18/07/2015

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HOJE NO
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UNICEF. 
Número de crianças brasileiras assassinadas duplicou em 20 anos

São 10.500 mortes entre 1993 e 2013.

O número de crianças e jovens assassinados no Brasil duplicou nos últimos 20 anos, atingindo as 10.500 mortes no período entre 1993 e 2013, revela um relatório das Nações Unidas.
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O relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) refere que em 2013, por exemplo, 28 crianças e adolescentes foram mortos diariamente, o que corresponde a mais de uma criança por hora.

O Brasil passa a ocupar assim o segundo lugar na lista dos países com mais assassinatos de menores de 19 anos.

O documento, lançado para assinalar os 25 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, mostra ainda que as crianças indígenas enfrentam o dobro das probabilidades de morte antes de completarem o primeiro ano de vida.

Quanto à educação, o relatório da UNICEF revela que mais de três milhões de crianças e adolescentes brasileiros estão fora das escolas sendo que a maioria pertence a comunidades pobres, indígenas e negras.

A mortalidade materna continua elevada, com mais de 61 mortes em cada 100 mil nascimentos.
Por outro lado, a taxa de analfabetismo entre jovens de 10 a 18 anos diminuiu, passando de 12,5 por cento para 1,4 por cento.

Verifica-se também uma redução do trabalho infantil.

Entre 1992 e 2013, o número de crianças e adolescentes até aos 15 anos que realizavam algum tipo de trabalho diminuiu de 5,4 milhões para pouco mais de um milhão.

* Quando Lula da Silva assumiu a presidência do país os números de subdesenvolvimento eram catastróficos, melhorou muito em bastantes coisas continua mal noutras. Quando se noticia sobre crianças há sempre da parte da opinião pública um olhar enternecedor, às vezes desfazado da realidade. Em muitas partes do mundo América, África e Ásia existem crianças que desde muito cedo a única linguagem conhecida é a do barulho das armas de repetição, cresceram assim. 
No Brasil, é histórico, existiram e existem meninas de 10 anos vivendo na rua que já são "mães de afecto" de crianças de quatro e cinco anos que foram abandonadas, as regras que conhecem são as dos gangues onde militam, roubam, traficam e matam  sem contemplações, arriscam-se por isso a morrer. 
Nada justifica 10 mil e 500 crianças mortas a não ser a brutal desigualdade da sociedade brasileira.


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