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Incêndios.
Área ardida mais do que
triplicou este ano
A área ardida este ano mais do que triplicou em relação ao mesmo
período de 2014, tendo os incêndios consumido 17.808 hectares de
floresta, segundo o Instituto da Conservação da Natureza das Florestas
(ICNF).
O relatório provisório de incêndios florestais do
ICNF adianta que, entre 01 de janeiro e 30 de junho, registaram-se 7.244
ocorrências de fogo, mais 4.294 do que em idêntico período do ano
passado, quando tinham ocorrido 2.950.
Os 7.244 incêndios resultaram em 17.808 hectares de área ardida,
entre povoamentos (8.395 hectares) e matos (9.413 hectares), mais 12.007
do que em 2014, quando as chamas consumiram 5.801 hectares, refere o
mesmo documento.
"Comparando os valores do ano de 2015 com o histórico dos últimos 10
anos, destaca-se que se registaram mais 15 por cento de ocorrências
relativamente à média verificada no decénio 2005-2014 e que ardeu mais
44% do que o valor médio de área ardida nesse período", indica o ICNF,
acrescentando que 2005, 2009 e 2012 são os que registaram valores de
área ardida superiores ao deste ano.
De acordo com o relatório, até 30 de junho há registo de 351 reacendimentos, mais 35 do que a média dos últimos 10 anos.
O ICNF indica também que os distritos do Porto (1.559), Braga (913) e
Vila Real (732) são os que registaram, até 30 de junho, mais
ocorrências de fogo, sendo a maioria de reduzida dimensão.
Já, os distritos de Viana do Castelo, Viseu e Braga foram os mais
afetados pela área ardida, com 3.418, 2.698 e 2.413 hectares,
respetivamente.
O relatório indica também que o maior número de ocorrências de fogo
registou-se em junho (2.047), seguindo-se março (1.992), enquanto os
meses com mais área ardida foram em abril (6.614) e março (4.872).
"Depois de uma primavera com valores de ocorrências mensais
superiores às médias" dos últimos dez anos, o mês de junho registou
também um número de incêndios superior em 15% ao último decénio, adianta
o ICNF, sublinhando que "o valor da área ardida no primeiro mês do
verão (3.243 hectares) é idêntico" dos últimos dez anos.
O segundo relatório deste ano do ICNF sobre os fogos indica ainda que
se registaram 24 grandes incêndios que queimaram 7.407 hectares de
espaços florestais, ou seja, cerca de 41,6 por cento do total da área
ardida até 30 de junho.
O maior incêndio ocorreu a 02 de abril em Pessegueiro do Vouga, distrito de Aveiro.
* RAZÕES:
- Incompetência de quem tutela e tutelou o MAI. (razão maior).
- O ano passado houve muita chuva no período de maior risco.
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