HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Crédito de cobrança duvidosa
das famílias continua em recorde
As famílias portuguesas continuam a revelar
dificuldades em cumprir com o pagamento dos empréstimos contraídos. Uma
realidade constatada através dos níveis de malparado, que continuam em
máximos históricos.
Do total de créditos concedidos a
particulares, 4,45% estava dado como de cobrança duvidosa, em Maio,
segundo os dados publicados pelo Banco de Portugal. Esta percentagem
representa uma subida ligeira face aos 4,44% atingidos um mês antes e é
mesmo o valor mais elevado desde que o supervisor começou a publicar
estes dados. Desde Janeiro do ano passado, que o crédito de recuperação
das famílias representa mais de 4% do total emprestado pelos bancos.
É no crédito para outros fins que a percentagem de malparado é mais expressiva. Em Maio, atingiu os 16,25%, superando os 16,22% fixados um mês antes. Também neste segmento o crédito de cobrança duvidosa significa um valor inédito.
Nos empréstimos para a compra de casa, 2,54 mil milhões de euros eram considerados de difícil recuperação, num total de 100,25 mil milhões de euros financiados. Ou seja, do total de crédito concedido 2,53% estava dado como malparado. Uma percentagem que supera os 2,52% atingidos em Abril, mas fica abaixo do máximo histórico de 2,54% fixados no passado mês de Novembro.
O crédito ao consumo contrariou a tendência dos restantes segmentos e o malparado diminuiu face ao mês passado. O crédito de difícil recuperação representou, em Maio, 10,79% do total de empréstimos concedidos, menos do que os 10,89% do mês anterior. Em Março de 2013, o crédito ao consumo dado como malparado atingiu o valor mais elevado de sempre nos 12,26%.
No total, os bancos tinham em carteira, em Maio, 5,44 mil milhões de euros em crédito de difícil recuperação relativo a particulares, mais do que os 5,43 mil milhões de euros relativos ao mês anterior. A este valor somam-se os 13,41 mil milhões de euros de crédito malparado relativo a empresas. Um montante que também supera os 13,26 mil milhões de euros referentes a Abril.
Por cada 100 euros emprestados pelos bancos às empresas, 15,73 euros eram de difícil recuperação. Esta percentagem de 15,73% de crédito malparado supera os 15,55% referentes a Abril e significa também um máximo histórico.
* A sra. ministra das Finanças diz que temos os cofres cheios, porque não ajudar as famílias portuguesas endividadas.
É no crédito para outros fins que a percentagem de malparado é mais expressiva. Em Maio, atingiu os 16,25%, superando os 16,22% fixados um mês antes. Também neste segmento o crédito de cobrança duvidosa significa um valor inédito.
Nos empréstimos para a compra de casa, 2,54 mil milhões de euros eram considerados de difícil recuperação, num total de 100,25 mil milhões de euros financiados. Ou seja, do total de crédito concedido 2,53% estava dado como malparado. Uma percentagem que supera os 2,52% atingidos em Abril, mas fica abaixo do máximo histórico de 2,54% fixados no passado mês de Novembro.
O crédito ao consumo contrariou a tendência dos restantes segmentos e o malparado diminuiu face ao mês passado. O crédito de difícil recuperação representou, em Maio, 10,79% do total de empréstimos concedidos, menos do que os 10,89% do mês anterior. Em Março de 2013, o crédito ao consumo dado como malparado atingiu o valor mais elevado de sempre nos 12,26%.
No total, os bancos tinham em carteira, em Maio, 5,44 mil milhões de euros em crédito de difícil recuperação relativo a particulares, mais do que os 5,43 mil milhões de euros relativos ao mês anterior. A este valor somam-se os 13,41 mil milhões de euros de crédito malparado relativo a empresas. Um montante que também supera os 13,26 mil milhões de euros referentes a Abril.
Por cada 100 euros emprestados pelos bancos às empresas, 15,73 euros eram de difícil recuperação. Esta percentagem de 15,73% de crédito malparado supera os 15,55% referentes a Abril e significa também um máximo histórico.
* A sra. ministra das Finanças diz que temos os cofres cheios, porque não ajudar as famílias portuguesas endividadas.
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