HOJE NO
"i"
"i"
Milhares de entidades apelam a um
pacto internacional sobre o clima
Na declaração com que encerrou uma reunião de
dois dias na cidade francesa de Lyon, os participantes comprometeram-se a
fazer a sua parte para combater o aquecimento global e apoiar os
esforços à escala nacional e internacional.
.
Milhares de cidades, províncias e Estados de todo o
mundo apelaram esta quinta-feira aos governos nacionais para que
estabeleçam um pacto “robusto, vinculativo, equitativo e universal” que
salve o planeta, em Dezembro.
“Apelamos aos governos nacionais e
instituições financeiras para que aumentem os recursos financeiros
dedicados à luta contra as alterações climáticas”, como escreveram no
documento.
Também defendido foi o acesso direto das autarquias de nível subnacional ao financiamento para acções climáticas.
A declaração foi o resultado de dois dias de conferência subordinada
ao tema “Clima e Territórios”, que juntou representantes de cidades e
regiões, organizações não-governamentais, cientistas e grupos de
intervenção social.
Os governos regionais e locais suportam com frequência o maior peso
na preparação e na resposta aos eventos climáticos extremos, que os
cientistas preveem que se tornem mais frequentes e severos devido às
alterações climáticas.
Conduzidos pela necessidade, muitos começaram a aplicar as suas
próprias medidas para procurarem reduzir as emissões de gases com efeito
de estufa, que provocam o aquecimento do planeta, seja estabelecendo
limites a estas emissões, seja introduzindo mercados de comercialização
destas emissões.
“Vocês fizeram milagres nas vossas próprias jurisdições e ao chegarem
até aqui como um grupo”, afirmou a principal responsável da Organização
das Nações Unidas (ONU) para a agenda climática, Christiana Figueres.
Os Estados membros da ONU estão a negociar um novo e global pacto de
resposta às alterações climáticas, que se prevê que seja aprovado numa
conferência, a realizar em Paris, entre o final de novembro e o início
de Dezembro.
A iniciativa visa limitar o aquecimento global a dois graus Celsius
até ao final do século, por referência ao período anterior à Revolução
Industrial.
O pacto, que deve entrar em vigor em 2020, deve ser apoiado em
compromissos nacionais de redução das emissões dos gases com efeito de
estufa. Porém, os compromissos que já se conhecem são insuficientes para
alcançar aquele objectivo, segundo os cientistas.
.
* Os eternos pactos da hipocrisia eterna!
.
Sem comentários:
Enviar um comentário