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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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ITÁLIA
Secretário de Estado em greve de fome pela união de facto para homossexuais
"Decidi
deixar de comer enquanto não tivermos uma certeza acerca da data do fim
desta grave violação de direitos humanos que se consuma neste nosso
país", escreveu o secretário de Estado de Renzi.
Um secretário de Estado italiano
começou uma greve de fome esta segunda-feira pela aprovação de uma lei
que se encontra presa no Parlamento e que legalizaria a união civil
entre casais homossexuais.
.
Ivan Scalforotto, vice-presidente do partido do primeiro-ministro Renzi e secretário de Estado do Governo deste, espera que a sua decisão de deixar de comer possa acelerar o processo de aprovação de uma lei que legalize a união civil para os casais do mesmo sexo, destacando, na publicação no seu blogue em que anuncia a decisão, que "não basta esperar".
"Decidi deixar de comer enquanto não tivermos uma certeza acerca da data do fim desta grave violação de direitos humanos que se consuma neste nosso país", escreve o secretário de Estado. A Itália é o último país da Europa ocidental a não ter nenhum reconhecimento legal para a união entre casais do mesmo sexo.
A legislação proposta pelo Partido Democrático para a legalização das uniões de facto encontra-se bloqueada no senado italiano. Deputados que se opõem à lei propuseram milhares de alterações no sentido de impedir que esta fosse aprovada, de acordo com a Agence France Presse.
Está na hora, escreve Scalfarotto, de 39 anos, para que a Itália "finalmente alcance o mesmo nível que o Kentucky, ou que pelo menos de aproxime". O secretário de Estado faz referência a um dos estados mais conservadores dos Estados Unidos da América, onde, devido a uma decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos na semana passada, o casamento entre pessoas do mesmo sexo passa a ser legal, assim como em todos os outros estados.
Scalfarotto conta no seu blogue a história da sua correspondência com um homem cujo companheiro de 20 anos lutava contra um linfoma. Os dois não podiam legalizar a sua união, e Scalfarotto, que durante meses disse ao homem que bastava esperar porque ia "ser desta vez" que a união civil entre homossexuais ia ser legalizada, ficou chocado ao saber que o companheiro tinha morrido este junho.
* Manifestamos a nossa admiração pela atitude mas não esquecemos que naquele país existem ainda muitos "benitos".
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Ivan Scalforotto, vice-presidente do partido do primeiro-ministro Renzi e secretário de Estado do Governo deste, espera que a sua decisão de deixar de comer possa acelerar o processo de aprovação de uma lei que legalize a união civil para os casais do mesmo sexo, destacando, na publicação no seu blogue em que anuncia a decisão, que "não basta esperar".
"Decidi deixar de comer enquanto não tivermos uma certeza acerca da data do fim desta grave violação de direitos humanos que se consuma neste nosso país", escreve o secretário de Estado. A Itália é o último país da Europa ocidental a não ter nenhum reconhecimento legal para a união entre casais do mesmo sexo.
A legislação proposta pelo Partido Democrático para a legalização das uniões de facto encontra-se bloqueada no senado italiano. Deputados que se opõem à lei propuseram milhares de alterações no sentido de impedir que esta fosse aprovada, de acordo com a Agence France Presse.
Está na hora, escreve Scalfarotto, de 39 anos, para que a Itália "finalmente alcance o mesmo nível que o Kentucky, ou que pelo menos de aproxime". O secretário de Estado faz referência a um dos estados mais conservadores dos Estados Unidos da América, onde, devido a uma decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos na semana passada, o casamento entre pessoas do mesmo sexo passa a ser legal, assim como em todos os outros estados.
Scalfarotto conta no seu blogue a história da sua correspondência com um homem cujo companheiro de 20 anos lutava contra um linfoma. Os dois não podiam legalizar a sua união, e Scalfarotto, que durante meses disse ao homem que bastava esperar porque ia "ser desta vez" que a união civil entre homossexuais ia ser legalizada, ficou chocado ao saber que o companheiro tinha morrido este junho.
* Manifestamos a nossa admiração pela atitude mas não esquecemos que naquele país existem ainda muitos "benitos".
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