HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Açores pedem a Assunção Cristas
para reclamar ajudas ao setor
leiteiro em Bruxelas
O secretário regional da Agricultura dos Açores, Luís Neto
Viveiros, alertou hoje a ministra Assunção Cristas para a "gravidade do
impacto" na região da "desregulação" do mercado do leite e pediu-lhe que
apele à intervenção de Bruxelas.
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A CAMINHO DE BRUXELAS |
Neto Viveiros enviou hoje uma carta à ministra da
Agricultura, a que a Lusa teve acesso, para "reforçar o alerta para a
gravidade do impacto nos Açores, ao nível económico, social e ambiental"
da "desregulação persistente do mercado do leite e lacticínios" e para
apelar a que interceda junto do comissário com esta pasta "no sentido de
promover ajudas financeiras adicionais para fazer face à atual
situação".
Na mesma carta, o governante açoriano sublinha que já foram "concedidas ajudas extraordinárias" a quatro países (Lituânia, Letónia, Estónia e Finlândia) por causa do embargo russo aos laticínios europeus e que os Açores exigem tratamento igual.
"Por idênticas razões, senão mesmo mais fundamentadas, o Governo dos Açores exige idêntica atuação, sob pena de colocarmos em forte risco o principal setor de criação de riqueza na região e no país", sublinha Neto Viveiros.
O secretário regional lamenta a "inércia prolongada da Comissão Europeia perante a desregulação e instabilidade do mercado do leite e de lacticínios, traduzida em significativas e sucessivas baixas do preço pago ao produtor", ignorando "particularmente a condição de ultraperificidade, a distância dos mercados, o custo acrescido dos transportes e a dimensão e pulverização das explorações no arquipélago".
"O atual nível da rede de segurança estabelecido pela União Europeia é demasiado baixo para constituir uma proteção efetiva em caso de queda do preço do leite", considera Neto Viveiros, no mesmo texto, dizendo ser por isso "necessário implementar, imediatamente, mecanismos compensatórios capazes de atenuar os constrangimentos estruturais duma região ultraperiférica como os Açores".
O mercado europeu de leite passou a ficar liberalizado a 01 de abril, com a extinção das quotas leiteiras.
Os Açores, com 2,5% do território nacional, produzem cerca de 30% do leite do país e 50% do queijo.
* A sra. ministra da lavoura não pode reclamar nada em Bruxelas, quando muito vai mendigar que é o que todos os ministros portugueses fazem quando se deslocam à comissão, é a viagem da pedincha!
As autoridades portuguesas sabiam há muito da data da liberalização do mercado e não prepararam o sector para o embate, chama-se obscurantismo democrático com consequente romaria ao subsídio, agora com novo nome, "mecanismo compensatório".
Na mesma carta, o governante açoriano sublinha que já foram "concedidas ajudas extraordinárias" a quatro países (Lituânia, Letónia, Estónia e Finlândia) por causa do embargo russo aos laticínios europeus e que os Açores exigem tratamento igual.
"Por idênticas razões, senão mesmo mais fundamentadas, o Governo dos Açores exige idêntica atuação, sob pena de colocarmos em forte risco o principal setor de criação de riqueza na região e no país", sublinha Neto Viveiros.
O secretário regional lamenta a "inércia prolongada da Comissão Europeia perante a desregulação e instabilidade do mercado do leite e de lacticínios, traduzida em significativas e sucessivas baixas do preço pago ao produtor", ignorando "particularmente a condição de ultraperificidade, a distância dos mercados, o custo acrescido dos transportes e a dimensão e pulverização das explorações no arquipélago".
"O atual nível da rede de segurança estabelecido pela União Europeia é demasiado baixo para constituir uma proteção efetiva em caso de queda do preço do leite", considera Neto Viveiros, no mesmo texto, dizendo ser por isso "necessário implementar, imediatamente, mecanismos compensatórios capazes de atenuar os constrangimentos estruturais duma região ultraperiférica como os Açores".
O mercado europeu de leite passou a ficar liberalizado a 01 de abril, com a extinção das quotas leiteiras.
Os Açores, com 2,5% do território nacional, produzem cerca de 30% do leite do país e 50% do queijo.
* A sra. ministra da lavoura não pode reclamar nada em Bruxelas, quando muito vai mendigar que é o que todos os ministros portugueses fazem quando se deslocam à comissão, é a viagem da pedincha!
As autoridades portuguesas sabiam há muito da data da liberalização do mercado e não prepararam o sector para o embate, chama-se obscurantismo democrático com consequente romaria ao subsídio, agora com novo nome, "mecanismo compensatório".
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