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TAP
Empresa diz que 70% dos voos
foram realizados
Foram realizados 175 voos, número que abrange os serviços mínimos, mas não conta com o regresso obrigatório.
A TAP cancelou 79 dos 254 voos programados até às
17:30 deste sábado, segundo dia da greve dos pilotos, realizando cerca
de 70% da operação e repetindo assim os valores de sexta-feira, divulgou
a empresa.
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Segundo a porta-voz da Transportadora Aérea Portuguesa Isabel Palma,
foram realizados 175 voos, número que abrange os serviços mínimos, mas
que hoje não conta com o regresso obrigatório à base dos aviões, como
aconteceu no primeiro dia da paralisação.
"Em termos percentuais é semelhante ao dia de ontem [sexta-feira]",
sendo que, no Porto, a situação foi mais difícil, porque "é uma base
muito grande da Portugália (PGA), que tem registado um nível mais
elevado de adesão à greve", afirmou.
Com aviões mais pequenos do que a TAP, a PGA faz essencialmente a ligação a cidades secundárias de países europeus.
A adesão dos pilotos ao protesto foi sempre superior na PGA - nas
assembleias gerais, 90% dos pilotos da TAP aprovaram a proposta de uma
greve de dez dias, enquanto na PGA foi aprovada por unanimidade.
Em relação ao comportamento dos pilotos nos próximos oitos dias
programados de greve, Isabel Palma referiu que "é difícil fazer uma
antecipação".
A porta-voz da TAP disse ainda que os serviços da companhia estão a
fazer tudo para encontrar soluções para todos os passageiros com voos
cancelados e adiados, nomeadamente "o encaminhamento para outras
companhias aéreas, outros voos da própria TAP ou dando protecção em
terra".
Os pilotos da TAP marcaram uma greve, entre 01 e 10 de Maio, por
considerarem que o Governo não está a cumprir um acordo assinado em
Dezembro de 2014, nem um outro, estabelecido em 1999, que lhes dava
direito a uma participação no capital da empresa no âmbito da
privatização.
Nos dez dias de greve estarão em causa cerca de 3.000 voos e 300 mil
passageiros. A TAP fala de um "impacto brutal" da greve, estimando que
possa representar perdas directas de cerca de 70 milhões de euros, sem
contar os custos para a imagem. As contas feitas pelo SPAC não
ultrapassam os 30 milhões de euros, menos de metade do valor avançado
pela companhia.
TAP
Sindicato dos Pilotos diz que adesão
à greve é superior a 70%
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), que convocou dez
dias de greve, considerou que a adesão à greve na TAP e na Portugália
até às 13:30 é superior a 70%, valor que contrasta com o da empresa.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o SPAC adiantou que “a análise
dos números, feita voo a voo pela direcção, revelou, até às 13:30, que,
excluídos os voos de serviços mínimos, dos voos planeados à saída de
Lisboa e do Porto foram cancelados 14, efectuados 42 e destes apenas 29%
com a tripulação inicialmente definida”.
“Ou seja, a adesão [dos pilotos] à greve é superior a 70%”, conclui a
direcção do SPAC, realçando que “a adesão é ainda mais esmagadora na
Portugália do que na TAP”.
Nas contas da TAP, até às 12:30, o grupo realizou cerca de 75% da
operação programada para o segundo dia de greve, tendo sido cancelados
40 voos e realizados 123 de um total de 163.
Segundo Lúcia Cavaleiro, porta-voz da Transportadora Aérea
Portuguesa, foram realizados 123 voos, número que abrange os serviços
mínimos, mas que este sábado se limitam a cerca de duas dezenas por já
não haver os regressos obrigatórios à base, que aconteceram no primeiro
dia de paralisação.
"Há mais voos que se estão a realizar este sábado, porque já não
existe o efeito do regresso. O número de voos realizados é claramente
superior às melhores previsões para este sábado", declarou a porta-voz
da TAP.
Entre os 40 voos cancelados no segundo dia de protesto dos pilotos,
28 foram da companhia aérea TAP e 12 da Portugália (PGA), adiantou.
Em comunicado, o SPAC destacou que os pilotos da Portugália (PGA)
estão a registar “uma adesão histórica à greve”, adiantando que no
primeiro dia de protesto foi superior a 90%.
“Os pilotos da PGA continuam motivados e unidos em torno de um
objectivo primordial: combater a fadiga acumulada e o reconhecimento da
necessidade de rever as regras de trabalho em vigor pelo Acordo de
Empresa, dado que não estão ajustados à actual operação”, acrescenta a
direcção do sindicato.
* Alguém está a mentir!
.
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