02/05/2015

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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Adotantes "têm mais problemas com a cor da pele do que com a consanguinidade"

Casos de crianças grávidas abusadas por familiares são conhecidos de associações que recebem os seus bebés. Ajuda de Berço e Refúgio Aboim Ascensão explicam o apoio que é dado 
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Em Portugal existem associações preparadas para acolher filhos do abuso e da violação das mães por pais, padrastos ou outros familiares. São os casos da Associação Ajuda de Berço, em Lisboa, ou do Refúgio Aboim Ascensão, em Faro.
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Nas duas casas da Ajuda de Berço há 40 bebés a aguardar decisão judicial para adoção ou entrega a pessoas da família. "Já tivemos crianças filhas de mães abusadas pelos pais ou padrastos. Aliás, quando em comecei a carreira, há 25 anos, a maior parte das adolescentes grávidas eram vítimas de incesto", afirma Sandra Anastácio, presidente da associação. A responsável espera que exista apoio à criança de 12 anos internada no hospital de Santa Maria depois de esta interromper a gravidez. Porque esse apoio vai ser preciso. "Qualquer resposta tem consequências dramáticas na vida dessa criança", sublinha.

É política da Ajuda de Berço informar os candidatos à adoção quando estão interessados em crianças que nasceram numa relação consanguínea para estarem prevenidos face a eventuais complicações de saúde. "Normalmente as famílias adotantes querem na mesma essas crianças, desde que sejam saudáveis. Têm mais problemas com a cor da pele ou com crianças doentes do que com a questão da consanguinidade".

* Para adoptar a pele só pode ter uma cor, a do Amor!

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