HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Volvo Ocean Race
Artistas portugueses atuam
no palco da etapa lisboeta
Mais de 50 artistas portugueses, entre os quais
Carminho, Miguel Araújo, Carlão, Ala dos Namorados, Sara Tavares e Ana
Free, vão atuar no palco da Volvo Ocean Race, um evento náutico que
começa a 25 de maio, em Lisboa.
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A Volvo Ocean
Race, a maior regata à volta do mundo e um dos três maiores eventos
náuticos mundial, chega a Lisboa no dia 25 de maio, onde ficará na doca
de Pedrouços, até 7 de junho, acolhendo vários concertos, exposições,
feiras e muitas atividades e passatempos gratuitos.
O
cartaz de concertos foi apresentado esta quinta-feira, em conferência
de imprensa, pelo diretor artístico do evento, João Gil, a bordo de um
barco que partiu da doca de Alcântara e atracou na doca de Pedrouços
para uma visita ao recinto de 90 mil metros quadrados, que vai acolher a
iniciativa.
Durante os 14 dias do evento,
passarão pelo palco da Volvo Ocean Race nomes como Frankie Chavez,
Legendary Tiger Man, Blasted Mechanism, Mikkel Solnado e ainda um DJ Set
de Carolina Torres e Rui Unas.
Em
declarações à agência Lusa, no final da visita ao recinto, João Gil
adiantou que é um "cartaz eclético" e "transversal" que tem por objetivo
levar "as famílias e as pessoas" para perto do rio Tejo.
Segundo
João Gil, é um cartaz que reflete "um Portugal contemporâneo, virado
para o futuro, com jovens músicos, com margem de progressão enorme que
vão acompanhar o crescimento desta corrida que se espera que fique em
Portugal muitos anos".
"Um pouco emparedados
por alguns festivais que vão acontecer na altura queríamos criar essa
diferença de aposta nos músicos portugueses e fazer com que as pessoas
se voltem novamente para o rio", sustentou o diretor artístico.
Além
dos concertos, o público pode ver os barcos, as sete equipas e como se
preparam para a competição. "Não é só o futebol, a vela tem um
ingrediente competitivo absolutamente brutal", comentou o músico.
Esta
opinião é sustentada pelo responsável pela organização do evento, José
Pedro Amaral, acrescentando que "Lisboa vai usufruir do quinto maior
evento desportivo do mundo, no ponto de vista do impacto económico
direto".
José Pedro Amaral lembrou à Lusa que
esta prova foi visitada, em 2012, por 220 mil pessoas e gerou mais de
30 milhões de euros, esperando que este ano o número de visitantes
atinja o meio milhão.
A regata consiste numa
"volta ao mundo de dez meses, com um sem número de aventuras que também
vão passar por Lisboa", disse José Pedro Amaral, frisando que estes
veleiros são os "Fórmula 1 da água", que os visitantes vão poder ver de
perto.
Na sua opinião, "Lisboa faz muito mais
sentido com o rio, e Portugal faz muito mais sentido com o mar.
Queremos que esta prova seja uma porta de entrada para o rio e para o
mar".
A este propósito, João Gil lançou um
repto ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, para
que "Lisboa se volte mais para o rio", porque atualmente "não tem
movimento quase nenhum, parece que está morto, é estranho".
A
passagem da regata por Lisboa representa um investimento conjunto da
Câmara de Lisboa, da Administração do Porto de Lisboa e da empresa
responsável pelo evento, Urban Wind, de quatro milhões de euros.
"É
um evento à escala mundial" que conta com "experiências que vão desde
simuladores de paraquedismo a exposições e outros eventos relacionados
com a nossa cultura", disse à Lusa José Pedro Amaral.
"Eu gostava muito de mostrar que não há volta ao mundo sem Lisboa", concluiu.
* Uma festa do mar em terra, também concordamos "que não há volta ao mundo sem Lisboa"!
* Uma festa do mar em terra, também concordamos "que não há volta ao mundo sem Lisboa"!
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