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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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CMVM diz que Novo Banco viola lei
se não reembolsar clientes do BES
Numa
carta enviada pela CMVM à comissão de inquérito do BES, o regulador
defende que o Novo Banco pode ser acusado de prestar informação falsa,
avança a TVI24.
Numa carta enviada à
Comissão de Inquérito parlamentar ao caso BES, à qual a TVI teve
acesso, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) volta a defender que é o Novo Banco que tem de compensar os investidores lesados e acrescenta que a instituição liderada por Stock da Cunha estará a violar a lei se não o fizer.
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De acordo com a TVI24, que teve acesso à carta, a CMVM diz que o Novo Banco pode ser acusado de prestar informação falsa, atuar de má-fé e tratar os clientes de forma desigual.
A instituição liderada por Carlos Tavares insiste que a provisão feita pelo BES obriga o Novo Banco a reembolsar os clientes. O que não significa que tenha de indemnizar também o antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, ou outros investidores, uma vez que estes são credores do chamado BES mau e não do Novo Banco (que é o BES bom).
A CMVM e o Banco de Portugal têm posições divergentes relativamente ao reembolso dos lesados do BES, que são cerca de 2500 e que terão a haver um total de 520 milhões de euros.
"A CMVM entende - e já o transmitiu nos 'fora' e pelos meios próprios - que deverá haver lugar à adoção pelo Novo Banco de soluções de compensação dos investidores não qualificados vítimas das más praticas de comercialização de papel comercial GES vendido aos balcões do Banco Espírito Santo", lia-se num documento enviado pelo supervisor do mercado aos investidores em papel comercial do GES a 20 de fevereiro.
Este documento respondia ao Governado do banco de Portugal, Carlos Costa, que na véspera escrevera ao presidente da CMVM a dizer que as queixas que recebera sobre clientes do Grupo Espírito Santo (GES) lesados no papel comercial deveriam ser respondidas pela entidade liderada por Carlos Tavares.
* Parece que o Banco de Portugal está do lado mau.
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De acordo com a TVI24, que teve acesso à carta, a CMVM diz que o Novo Banco pode ser acusado de prestar informação falsa, atuar de má-fé e tratar os clientes de forma desigual.
A instituição liderada por Carlos Tavares insiste que a provisão feita pelo BES obriga o Novo Banco a reembolsar os clientes. O que não significa que tenha de indemnizar também o antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, ou outros investidores, uma vez que estes são credores do chamado BES mau e não do Novo Banco (que é o BES bom).
A CMVM e o Banco de Portugal têm posições divergentes relativamente ao reembolso dos lesados do BES, que são cerca de 2500 e que terão a haver um total de 520 milhões de euros.
"A CMVM entende - e já o transmitiu nos 'fora' e pelos meios próprios - que deverá haver lugar à adoção pelo Novo Banco de soluções de compensação dos investidores não qualificados vítimas das más praticas de comercialização de papel comercial GES vendido aos balcões do Banco Espírito Santo", lia-se num documento enviado pelo supervisor do mercado aos investidores em papel comercial do GES a 20 de fevereiro.
Este documento respondia ao Governado do banco de Portugal, Carlos Costa, que na véspera escrevera ao presidente da CMVM a dizer que as queixas que recebera sobre clientes do Grupo Espírito Santo (GES) lesados no papel comercial deveriam ser respondidas pela entidade liderada por Carlos Tavares.
* Parece que o Banco de Portugal está do lado mau.
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