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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Os tampões são uma arma
contra a poluição
Os tampões já não são apenas um artigo de higiene feminina: podem ajudar os cientistas a estudar as condições dos rios, porque absorvem as substâncias provenientes das fábricas.
Os mesmos tampões que ajudam as mulheres a enfrentar a menstruação
ganharam agora uma nova função: são instrumentos eficazes na deteção de
contaminações nos rios. Porquê? Segundo as declarações de um grupo de
investigadores britânicos à BBC, o algodão usado na produção de tampões não é igual ao da roupa, por motivos de higiene, mas é altamente absorvente.
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É por isso que os tampões são capazes de captar as substâncias químicas utilizadas na indústria dos produtos de beleza, que ficam fluorescentes quando expostas a luz ultravioleta.
A descoberta dos cientistas britânicos aconteceu quando a equipa tentou descobrir quais as construções mais modernas do país estavam a lançar os resíduos para os rios.
O formato do tampão também se torna muito útil para controlar estas análises: além de não serem quimicamente tratados, estão protegidos por um invólucro e têm um cordão que permite prendê-los aos objetos do rio. “São uma ferramenta científica perfeita”, disse Lerner, um dos investigadores.
Ao fim de alguns dias debaixo de água, os tampões expostos a luz ultravioleta vão absorver os produtos químicos com proveniência das fábricas, por mais pequena que seja a sua concentração. Trata-se também uma maneira rápida e económica para estudar as bactérias existentes nos cursos de água e definir a qualidade desta.
No Reino Unido, esta experiência é mais importante do que parece: no país existe um milhão de edifícios com tubagens danificadas a poluir os rios. É por isso que a ideia já está a ser estudada pelas empresas britânicas responsáveis pela qualidade da água.
* Consta nos "mentideros" que os tampões têm também capacidade para atrair neurónios e a fim de estudar a sua actividade, foram colocados "canudos" para teste, em reuniões de conselho de ministros e a sua recolha revelou que só em dois, cujos nomes nos escusamos a revelar, foram encontrados neurónios com actividade evidente.
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JOANA VASCONCELOS JÁ
LHES DESCOBRIRA OUTRO USO |
É por isso que os tampões são capazes de captar as substâncias químicas utilizadas na indústria dos produtos de beleza, que ficam fluorescentes quando expostas a luz ultravioleta.
A descoberta dos cientistas britânicos aconteceu quando a equipa tentou descobrir quais as construções mais modernas do país estavam a lançar os resíduos para os rios.
O formato do tampão também se torna muito útil para controlar estas análises: além de não serem quimicamente tratados, estão protegidos por um invólucro e têm um cordão que permite prendê-los aos objetos do rio. “São uma ferramenta científica perfeita”, disse Lerner, um dos investigadores.
Ao fim de alguns dias debaixo de água, os tampões expostos a luz ultravioleta vão absorver os produtos químicos com proveniência das fábricas, por mais pequena que seja a sua concentração. Trata-se também uma maneira rápida e económica para estudar as bactérias existentes nos cursos de água e definir a qualidade desta.
No Reino Unido, esta experiência é mais importante do que parece: no país existe um milhão de edifícios com tubagens danificadas a poluir os rios. É por isso que a ideia já está a ser estudada pelas empresas britânicas responsáveis pela qualidade da água.
* Consta nos "mentideros" que os tampões têm também capacidade para atrair neurónios e a fim de estudar a sua actividade, foram colocados "canudos" para teste, em reuniões de conselho de ministros e a sua recolha revelou que só em dois, cujos nomes nos escusamos a revelar, foram encontrados neurónios com actividade evidente.
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