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Beira Baixa cresceu 31% entre 2008
e 2013, refere secretário de Estado
O secretário de Estado Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias, disse
hoje que a Beira Baixa registou uma evolução “absolutamente
extraordinária” entre 2008 e 2013, com um crescimento de 31%.
“A evolução desde 2008 a 2013, tem sido absolutamente extraordinária.
A Beira Baixa alcançou um volume total de exportações de quase 400
milhões de euros e teve um crescimento [nesse período] de 31% o que
equivale a 5,6% de crescimento médio anual”, referiu o governante.
Leonardo Mathias deslocou-se a Castelo Branco, onde presidiu à
cerimónia de tomada de posse dos novos orgãos sociais da Associação
Empresarial da Região da Beira Baixa (AEBB) para o triénio 2015-2017.
Segundo este responsável, a Beira Baixa enfrenta grandes desafios,
sobretudo, porque na última década (2003 e 2013), a população residente
reduziu em 8,4% e a região demonstra um nível de envelhecimento acima da
média nacional.
Leonardo Mathias aproveitou ainda a ocasião para explicar que os
grandes desafios do momento são a concorrência, a baixa do preço das
mercadorias, a exportação, a internacionalização e a iniciativa privada.
E, sobre as preocupações que o novo presidente da AEBB, José Gameiro,
deixou na sua intervenção (preços das portagens na autoestrada da Beira
Interior, o acesso à saúde e os impostos sem diferenciação positiva), o
governante disse que viu desafios de fora para dentro, mas não em
sentido contrário.
“Está na altura também de os empresários fazerem aquilo que fazem nas
suas empresas, que é pensarem neles e como é que podem evoluir e não
esperar que alguém resolva os problemas que estão lá fora”, sublinhou.
Leonardo Mathias explicou que o Governo tem um trabalho e o compromisso de investimento a cumprir.
Nesse sentido, recordou aos empresários presentes algumas medidas
importantes como a descida do IRC, que tem como objetivo fixar a taxa de
imposto nos 17% até 2017 ou dar estabilidade ao código fiscal do
investimento recentemente aprovado.
“E aqui posso falar de incentivos ligados à interioridade e regiões
desfavorecidas. Quando falamos que não há discriminação positiva, há.
Está no código fiscal do investimento”, adiantou.
O governante referiu ainda outras medidas como a manutenção do IRC a
zero para novas empresas, a redução do IRC de 50% no primeiro ano e de
25% no segundo ano, para trabalhadores por conta de outrém que iniciem
atividade por conta própria ou ainda a redução dos custos de contexto,
com a eliminação de “taxas e taxinhas”.
* O sr. secretário de estado tem alguma piada, mas não alegra, 80 milhões de exportações por cada ano é uma bosta para não dizer pior, a Beira Baixa está estrangulada pelas comunicações rodoviárias configurada no assalto das tarifas de circulação na A23, pelas ferroviárias que tem movimento de comboios incipiente e lento, de linha única a partir da fronteira com o Ribatejo, o "Intercidades" demora quase 4 horas de Lisboa à Covilhã e há dezenas de anos não há comboio desta cidade à Guarda. O sr. secretário de Estado que leve a sra. ministra da lavoura em passeio pelos terrenos agrícolas cheios de mato, uma vergonha.
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