HOJE NO
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Quase oito mil caloiros abandonaram os estudos universitários no ano seguinte
Quase oito mil alunos que se inscreveram pela primeira vez numa licenciatura abandonaram os estudos no ano seguinte, segundo dados do Ministério da Educação, que destacam pela negativa os cursos de Ciências Sociais, Comércio e Direito.
Mais de um em cada dez caloiros que entraram no ensino superior
público em 2011 abandonou a universidade ou o politécnico no ano
seguinte, segundo dados da Direcção-Geral de Estatística da Educação e
Ciência (DGEEC).
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Nos politécnicos a percentagem de abandono da licenciatura em que se
tinham inscrito foi de 12,6% enquanto nas universidades foi de 11,8%.
No total, “não foram encontrados no ensino superior” público quase
seis mil alunos: 2.926 nas universidades e 3.100 nos politécnicos.
Já no ensino privado a percentagem de abandono foi muito maior –
17,2% nas universidades e 14,4% nos politécnicos - mas como entraram
apenas cerca de 13 mil novos alunos, o número real de abandono foi pouco
mais de dois mil estudantes.
Entre instituições privadas e públicas, a DGEEC perdeu o rasto a cerca de oito mil alunos no ano lectivo de 2012/2013.
Foi nos cursos de Ciências Sociais, Comércio e Direito que se
registou mais casos de abandono (menos 2.460 alunos), seguindo-se as
áreas de Artes e Humanidades (972 alunos) e as Engenharias, Industrias
Transformadoras e Construção (957 alunos), segundo os quadros da DGEEC.
Em termos percentuais é nos cursos da área da agricultura que se
regista maior abandono, com 15% dos estudantes a desaparecerem do
sistema de ensino. Seguindo-se novamente as áreas da Ciências Sociais,
Comércio e Direito; Artes e Humanidades e a área da Educação.
Entre as várias universidades públicas do país, a Universidade Aberta
destaca-se pela negativa: na única instituição de ensino superior
público de ensino a distância mais de 41,4% dos alunos desapareceram do
sistema depois de se terem inscrito numa licenciatura. Ou seja, dos 2001
caloiros, 828 não foram encontrados no ensino superior no ano seguinte.
Já as instituições com as mais baixas percentagens de abandono são as
Universidades de Aveiro (6%, que corresponde a 61 alunos), Coimbra
(6,1%, ou seja 167 alunos) Beira Interior (6,6%) e a Universidade do
Porto, com 7,5% (194 alunos).
Na capital, 814 alunos que entraram num curso de licenciatura das
Universidades de Lisboa e Nova abandonaram o ensino no ano seguinte
n(cerca de 10%).
Já entre os institutos politécnicos, o de Tomar destaca-se pela
negativa - um em cada quatro caloiros (25,2%) abandonou os estudos no
ano lectivo seguinte – seguindo-se o Instituto Politécnico de Setúbal,
onde quase um em cada cinco alunos (19,7%) deixou de estudar.
Em termos absolutos, o Instituto Politécnico do Porto foi o que viu
mais alunos abandonar o ensino: 578 estudantes (11,5%). No politécnico
de Leiria abandonaram o ensino 313 estudantes (12,9%) e no de Coimbra
262 (11%).
Nos mestrados de 1.º ciclo, a percentagem de abandono é muito inferior: 3,6% no ensino público universitário e 7,9% no privado.
No entanto, nos mestrados de 2.º ciclo, mais de um em cada cinco
alunos de uma instituição pública abandonou os estudos no ano seguinte:
22,6% nas universidades e 22,3% nos politécnicos.
Nos doutoramentos a situação agravou-se, com 32,3% dos estudantes de
ensino privado a abandonar no ano seguinte assim como 20,5% dos alunos
do ensino público.
* Este governo conduziu os portugueses, segundo a Bloomberg, ao Top Ten da Miséria, portanto esta notícia tem a lógica do estado em que estamos, miserável.
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