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Os 10 mitos sobre as
Doenças Sexualmente Transmissíveis
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são um risco para todos aqueles que tenham uma vida sexual ativa, independentemente da idade, género ou condição socioeconómica
As DST aumentam todos os anos, com o principal foco de
incidência a manter-se na faixa etária entre os 15 e os 24 anos.Confira
os dez mitos compilados pelo The Independent sobre estas doenças.
MITO: Só as pessoas com mais do que um parceiro sexual correm risco de contrair DST
As DST podem ser transmitidas entre parceiros através da prática
sexual desprotegida (sem preservativo) oral, anal, vaginal ou através da
partilha de brinquedos sexuais, independentemente de ter tido relações
sexuais uma ou 100 vezes.
MITO: É fácil perceber se o parceiro contraiu uma DST
Falso. Não é assim tão óbvio perceber se o parceiro sexual contraiu
realmente uma Doença Sexualmente Transmissível. De facto, a maioria
pensa nos sintomas mais óbvios, como borbulhas, inchaço, erupções
cutâneas ou vermelhidão.
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Mas, a maior parte das DST não apresenta estes
sintomas - pelo menos nas primeiras semanas - levando a que o portador
da doença não saiba sequer que está infetado.
A melhor forma de evitar estas situações é de se submeter
imediatamente a exames médicos caso tenha tido relações sexuais sem
proteção.
MITO: Não é preciso ficar preocupado com as DST porque os tratamentos de hoje em dia são muito mais eficazes
É um facto. A medicina tem feito vários avanços e os tratamentos
para a cura das DST estão mais eficazes. Mas vírus como o herpes genital
e o HIV/Sida podem ser tratados mas não desaparecem do nosso corpo,
enquanto a gonorreia está a tornar-se cada vez mais resistente aos
antibióticos.
MITO: Posso contrair DST através das sanitas
Este é dos antigos, mas não passa mesmo de um mito. E há uma
explicação para isso: as DST são transmitidas por via sexual e pela
partilha de brinquedos sexuais. Algumas DST, como o piolho-da-púbis,
podem ser transmitidos apenas através do contacto da pele, toalhas,
roupa ou roupa de cama.
MITO: Contraceção oral protege contra as DST
Os contracetivos oraissó são eficazes para prevenir a gravidez e
não para impedir a transmissão das doenças sexualmente transmissíveis.
Os preservativos femininos e masculinos são os únicos métodos
contracetivos que ajudam a prevenir a transmitir de DST durante o sexo.
MITO: Não é possível contrair as DST através do sexo oral
Embora as probabilidades de contrair este tipo de doenças, através
do sexo oral, sejam mais reduzidas, o risco continua lá e não deve, por
isso, ser desprezado ou ignorado. O herpes vaginal, a gonorreia e a
sífilis são exemplos de infeções que podem ser contraídas através do
sexo oral desprotegido.
MITO: Os testes para as DST são extremamente dolorosos
É verdade que alguns destes testes podem não ser agradáveis mas são
necessários. Quer para os homens, quer para as mulheres, os testes
podem assumir várias formas: amostra da urina, análises sanguíneas,
simples exame para despistar possíveis sinais de infeção ou com recurso a
um cotonete apropriado para o efeito que, embora seja desconfortável,
não é doloroso.
MITO: Só os homossexuais e os toxicodependentes é que contraem o HIV
O vírus HIV pode ser transmitido pelas mais variadas formas,
incluindo as relações sexuais. Não importa qual é a orientação sexual,
se é homem ou mulher ou se tem vários parceiros sexuais. Qualquer pessoa
que tenha uma vida sexual ativa corre o risco de contrair o vírus.
MITO: As DST desaparecem por si só
É muito pouco provável que tal aconteça. Se adiar o tratamento, só
vai atrasar o processo e piorar a sua saúde, já para não referir que é
um grande risco na medida em que pode transmitir a infeção.
MITO: Só posso contrair a doença uma vez
É possível contrair a mesma Doença Sexualmente Transmissível mais
do que uma vez. Vírus como o herpes genital ou o HIV continuam no corpo -
mesmo depois do tratamento - na medida em que são incuráveis.
* Retenha esta informação, pode-lhe ser útil ou a alguém amigo.
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