ESTA SEMANA NO
"OJE"
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Empresários da restauração criam
. associação dedicada ao setor
. associação dedicada ao setor
Descontentes com a atual fragilidade da restauração nacional, que
registou uma quebra no emprego próxima dos 20% desde a subida do IVA, em
2012 até 2014, de acordo os dados recolhidos pela PRO.VAR, os
empresários do setor uniram-se e criaram a primeira e única associação
do país dedicada em exclusivo à restauração.
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Da agenda da PRO.VAR, associação para a Defesa, Promoção e Inovação
dos Restaurantes de Portugal, constam várias questões urgentes para o
setor, como a revisão da taxa IVA, que, com a subida para 23% em 2012,
levou a uma redução do emprego no setor superior a 20%.. Ou seja,
estima-se que entre 2012 e 2014 a restauração nacional perdeu mais de 35
mil postos de trabalho. De relevar ainda as inevitáveis consequências
que esta realidade representou em todos os sectores cooperantes com a
restauração ( setores agro-alimentar, cerâmica, bebidas, etc), já que a
restauração apresenta um VAN (valor acrescentado nacional) de 82%, bem
acima da média nacional que ronda os 75%.
Nesse sentido, a PRO.VAR apresenta uma proposta de IVA diferenciado,
que passa pela manutenção do imposto nos 23% nos produtos não
transformados, como os artigos de confeitaria, chocolates, marisco e
bebidas, e pela redução do IVA para 6% nas categorias de produtos
alimentares, que representam 60% das vendas do sector da restauração e
similares.
De acordo com as estimativas da PRO.VAR, se esta proposta de IVA
diferenciado, já implementada com sucesso em países como a França for
aprovada em Portugal é possível recuperar mais de 20 mil postos de
trabalho no setor e ter um impacto positivo nas contas do Estado em
apenas três anos, em virtude da estimada subida da TSU, IRS e IRC da
restauração.
Esta e outras propostas da PRO.VAR serão abordadas no lançamento da
associação no próximo dia 23 de Março, pelas 16 horas, na EXPONOR, Leça
da Palmeira, Matosinhos.
* O IVA de 23% na restauração é um assalto ao bolso do consumidor, por isso diminuiu 20 % a capacidade de emprego consequência directa da diminuição de clientes.
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