22/03/2015

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ESTA SEMANA NO
"OJE"
Empresários da restauração criam
. associação dedicada ao setor

Descontentes com a atual fragilidade da restauração nacional, que registou uma quebra no emprego próxima dos 20% desde a subida do IVA, em 2012 até 2014, de acordo os dados recolhidos pela PRO.VAR, os empresários do setor uniram-se e criaram a primeira e única associação do país dedicada em exclusivo à restauração.
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Da agenda da PRO.VAR, associação para a Defesa, Promoção e Inovação dos Restaurantes de Portugal, constam várias questões urgentes para o setor, como a revisão da taxa IVA, que, com a subida para 23% em 2012, levou a uma redução do emprego no setor superior a 20%.. Ou seja, estima-se que entre 2012 e 2014 a restauração nacional perdeu mais de 35 mil postos de trabalho. De relevar ainda as inevitáveis consequências que esta realidade representou em todos os sectores cooperantes com a restauração ( setores agro-alimentar, cerâmica, bebidas, etc), já que a restauração apresenta um VAN (valor acrescentado nacional) de 82%, bem acima da média nacional que ronda os 75%.

Nesse sentido, a PRO.VAR apresenta uma proposta de IVA diferenciado, que passa pela manutenção do imposto nos 23% nos produtos não transformados, como os artigos de confeitaria, chocolates, marisco e bebidas, e pela redução do IVA para 6% nas categorias de produtos alimentares, que representam 60% das vendas do sector da restauração e similares.

De acordo com as estimativas da PRO.VAR, se esta proposta de IVA diferenciado, já implementada com sucesso em países como a França for aprovada em Portugal é possível recuperar mais de 20 mil postos de trabalho no setor e ter um impacto positivo nas contas do Estado em apenas três anos, em virtude da estimada subida da TSU, IRS e IRC da restauração.

Esta e outras propostas da PRO.VAR serão abordadas no lançamento da associação no próximo dia 23 de Março, pelas 16 horas, na EXPONOR, Leça da Palmeira, Matosinhos.

* O IVA de 23% na restauração é um assalto ao bolso do consumidor, por isso diminuiu 20 % a capacidade de emprego consequência directa da diminuição de clientes.


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