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"OBSERVADOR"
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Passos terá sido alvo de cinco
processos de execução fiscal
Entre 2003 e 2007, Passos Coelho terá sido alvo de cinco processos de execução fiscal. Nova polémica depois da questão da dívida à Segurança Social.
Para além de uma dívida já regularizada à Segurança Social, Pedro
Passos Coelho terá tido, entre 2003 e 2007, cinco processos de execução
fiscal.
Dados sobre estes cinco processos circulam na blogosfera desde 2011, nomeadamente, em blogues como o Verdadeiro Lápis Azul.
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O primeiro processo foi instruído a 5 de março de 2003 e
finalizado a 25 de junho do mesmo ano e tinha o valor 101,91 euros.
Quase um ano depois, a 26 de fevereiro de 2004, o atual
primeiro-ministro foi alvo de um segundo processo no valor de 2.419,6
euros, só finalizado a 8 de novembro de 2005. Ainda em 2004, a 24 de
julho, novo processo no valor de 2.464,30 euros, apenas finalizado a 4
de agosto de 2005.
Dois anos depois, a 19 de julho de 2006, foi
instruído um quarto processo, finalizado a 2 de agosto desse ano, no
valor 781,16 euros. O último processo de execução fiscal, o quinto,
aconteceu a 9 de outubro de 2007 e tinha o valor de 151,75 euros – foi
fechado a 5 de novembro de 2007.
Questionado pelo Observador, o
gabinete do primeiro-ministro não esclareceu as razões que levaram à
abertura destes processos, que podem dizer respeito tanto a situações de
atraso na entrega da declaração de IRS como pagamentos fora do prazo.
O Público revela esta quarta-feira que desde segunda-feira que está a questionar Passos Coelho sobre processos de execução fiscal.
Na
terça-feira, Passos Coelho falou sobre a polémica da dívida já paga à
Segurança Social, avisando estar preparado para novas notícias sobre as
suas obrigações fiscais.
“Não tenho nenhuma dívida ao Fisco e
quem, por via do seu zelo, quiser invadir a minha esfera privada hoje
para falar de declarações que possa ter apresentado fora de prazo e com
multa, multas de trânsito que possa ter tido ou qualquer outro facto
desta natureza, não encontrará nunca no cidadão Pedro Passos Coelho
ninguém que como primeiro-ministro usou o lugar que tinha”, disse no
encerramento das jornadas parlamentares, em Vila Nova de Gaia.
Nessa
altura, Passos Coelho disse que o seu cadastro fiscal é assunto da sua
esfera privada e que está preparado para todas as acusações. “Eu e a
minha família estamos preparados para neste ano de eleições enfrentar
todo esse tipo de debate político”.
«Há jornalistas que querem
expor episódios da minha vida fiscal apenas com o propósito de querer
sugerir que somos todos iguais», acrescentou.
Entre 2003 e 2007,
Passos Coelho foi consultor da Tecnoforma, LDN, Urbe, docente no
Instituto Superior de Ciências Educativas, administrador financeiro da
HLC Tejo, diretor financeiro da Fomentinvest e presidente da Ribtejo.
* Realmente Passos Coelho tem razão quando diz que não é um cidadão perfeito, para não nos acusarem de calúnia diremos que é bastante IMPERFEITO.
Cinco processos de execução fiscal, XIÇA!!!
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