HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
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PJ confirma cinco detenções
em operação contra corrupção
"Operação Areeiro" leva a detenção de dois
funcionários do Instituto de Segurança Social, um advogado e dois
técnicos de contas por corrupção e falsificação de documentos.
A Polícia Judiciária (PJ) confirma, em comunicado, que
deteve hoje dois dirigentes do Centro de Lisboa do Instituto da
Segurança Social (ISS), um advogado e dois técnicos oficiais de contas
por corrupção e falsificação de documentos num caso ligado à emissão de
certidões sobre regularidade contributiva. A denominada "Operação
Areeiro" investiga falsas declarações a dezenas de empresários, a
atestar que as respectivas empresas não têm dívidas para com a Segurança
Social, de modo a que as empresas se possam apresentar de forma
fraudulenta a concursos públicos.
"No âmbito de um inquérito dirigido pelo DIAP de Lisboa, deteve cinco
homens, com idades compreendidas entre os 41 e os 57 anos de idade,
sendo dois funcionários, um advogado e dois técnicos oficiais de contas,
suspeitos da autoria dos crimes de corrupção passiva e activa para
actos ilícitos e falsificação de documentos", adianta o comunicado.
Segundo a PJ, mediante contrapartidas financeiras, os funcionários do
Centro Distrital de Lisboa do ISS "concediam a empresas tratamento de
favor relativamente às respetivas contribuições para a segurança social e
emitiam certidões que atestavam falsamente a regularidade
contributiva". O comunicado dá ainda conta que "a investigação prossegue
com vista ao total esclarecimento dos factos".
A "Operação Areeiro" - realizada pela Unidade Nacional de Combate à
Corrupção da Polícia Judiciária, sob a orientação do DIAP de Lisboa -
levou à realização de cerca de 70 buscas (domiciliárias e não
domiciliárias), tendo sido apreendido diverso material relacionado com a
prática da actividade criminosa em investigação.
Na passada semana, em entrevista à Rádio Renascença e ao "Público", a
procuradora-geral da República tinha falado de "uma rede que utiliza o
aparelho de Estado" para corrupção.
Apesar das falhas apontadas a Portugal neste combate, Joana Marques
Vidal defendeu que o Ministério Público está a fazer a sua parte contra
estruturas que se aproveitam do aparelho de Estado e da administração
pública para "actos ilícitos, muitos na área da corrupção".
* Já pouca coisa nos espanta, desde um cidadão imperfeito, outro a meditar em Évora, mais um a beneficiar o Benfica em alguns milhões. os "visons dourados", um ex-inspector da PJ que lidera assaltos e sequestros e tudo o resto que se sabe... quem se espanta que estes mangas de alpaca abafem uns aéreos.
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