HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
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Galp avança com batalha jurídica
contra Governo
Arbitrárias, irrealistas e
discricionárias são alguns dos adjectivos usados pelo presidente da
Galp, Ferreira de Oliveira, para classificar um conjunto de medidas
legislativas adoptadas pelo Governo, as quais pretende contestar em
tribunal.
É o caso da cobrança de 150 milhões de euros relativos às
mais-valias obtidas com o negócio de ‘trading' de gás natural entre
2006 e 2012, resultantes dos contratos de ‘take or pay' com a Nigéria e a
Argélia. Uma verba que o Executivo quer transferir para os
consumidores, tendo prometido uma descida das tarifas, já este ano, até
5%.
.
Da lista consta ainda a contribuição extraordinária sobre o sector
energético relativa a 2014, no valor de 35 milhões de euros, e que se
repetirá em 2015, bem como a recente multa aplicada pela Autoridade de
Concorrência relacionada com o mercado de gás de garrafa.
A Galp
criticou a impacto negativo da fiscalidade verde sobre o preço dos
combustíveis e a legislação ‘low cost' que obriga a introduzir, na sua
rede de distribuição, os chamados combustíveis simples.
"Todas as
medidas do Governo nos últimos meses foram dirigidas à Galp. Esta
situação está a ser questionada pelos nossos investidores e tem um forte
impacto reputacional", afirmou o gestor.
"Sempre cumprimos as
leis aprovadas pelos Governos, mas isso significa que também usaremos os
mecanismos previstos para nos defendermos daquilo que consideramos
injusto. Entraremos num processo de litigação porque é um dever que
temos para com o mercado de capitais", acrescentou Ferreira de Oliveira.
* Galpgate ou albuquergate?
.
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