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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Forças Armadas declaram que Governo "está em guerra" com os militares
Os responsáveis da Associação de Oficiais das Forças Armadas consideraram, esta segunda-feira, que o executivo da maioria PSD/CDS-PP está "em guerra" com os militares, reagindo à alteração aos regimes específicos de assistência na doença dos seus familiares.
"A realidade
impõe-se: estamos em guerra. Uma guerra que não utilizando meios
militares, nem por isso deixa de ser uma guerra! Porque morre gente,
porque é semeada a pobreza e a miséria, porque há refugiados
eufemisticamente designados de emigrantes forçados pelos líderes do seu
próprio país a abandoná-lo", lê-se em comunicado.
.
.
O
Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira a possibilidade de
"cônjuges ou unidos de facto dos beneficiários, titulares dos
subsistemas ADM [Forças Armadas e GNR] e SAD [PSP]" se inscreverem
"nesses mesmos subsistemas, mediante o pagamento de uma contribuição".
O texto da AOFA lamenta que, "para além do desconto de 3,5%", haja agora "mais um desconto suportado por um estranhíssimo algoritmo (3,5% sobre 79% da remuneração base do militar) que mais não é do que um expediente para extorquir uma fatia mais do já parco rendimento dos militares".
"Mas nada demove os que, tendo sido legitimados para governar o país, não foram certamente eleitos para o destruir e, muito menos, incumprindo compromissos que assumiram e que logo a seguir renegaram", lê-se ainda, antes de os governantes serem acusados de "afrontar o seu povo, que deviam servir e defender, os militares e as forças armadas".
* Estranhamos que a componente militar do país esteja em guerra com o poder civil legalmente eleito em regime democrático e de acordo com a constituição.
Não é difícil concordar que o povo português está mal, mas o ordenado mínimo das forças militares é bastante superior ao ordenado mínimo dos civis, mais, para haver justiça o regime de assistência na saúde devia ser único, nem ADSE, nem ADM ou SAD, porque estes subsistemas fazem com que haja cidadãos de primeira e de segunda.
Não estamos a defender este governo, nem nenhum porque têm sido todos maus, estamos a afirmar que o poder militar está subordinado ao poder civil e portanto é absurdo falar em guerra entre ambos. Deixem o teatro para os actores, que temos muitos e bons.
O texto da AOFA lamenta que, "para além do desconto de 3,5%", haja agora "mais um desconto suportado por um estranhíssimo algoritmo (3,5% sobre 79% da remuneração base do militar) que mais não é do que um expediente para extorquir uma fatia mais do já parco rendimento dos militares".
"Mas nada demove os que, tendo sido legitimados para governar o país, não foram certamente eleitos para o destruir e, muito menos, incumprindo compromissos que assumiram e que logo a seguir renegaram", lê-se ainda, antes de os governantes serem acusados de "afrontar o seu povo, que deviam servir e defender, os militares e as forças armadas".
* Estranhamos que a componente militar do país esteja em guerra com o poder civil legalmente eleito em regime democrático e de acordo com a constituição.
Não é difícil concordar que o povo português está mal, mas o ordenado mínimo das forças militares é bastante superior ao ordenado mínimo dos civis, mais, para haver justiça o regime de assistência na saúde devia ser único, nem ADSE, nem ADM ou SAD, porque estes subsistemas fazem com que haja cidadãos de primeira e de segunda.
Não estamos a defender este governo, nem nenhum porque têm sido todos maus, estamos a afirmar que o poder militar está subordinado ao poder civil e portanto é absurdo falar em guerra entre ambos. Deixem o teatro para os actores, que temos muitos e bons.
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