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Ministro da Saúde promete ampliação
das urgências do Hospital Amadora-Sintra
"Aquela urgência, tal como está a funcionar, precisa claramente de uma ampliação"
O
ministro da Saúde, Paulo Macedo, comprometeu-se hoje, em Sintra, com a
ampliação das urgências do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra),
numa solução que poderá passar por um novo bloco ou uma deslocalização
dos serviços.
Paulo Macedo falava durante a assinatura de um protocolo para a
construção de quatro centros de saúde no concelho de Sintra, adiantando
que "o hospital de Amadora-Sintra é um excelente hospital em termos
técnicos", admitindo, no entanto, que os serviços de urgência têm
dificuldades em dar resposta.
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"Aquela urgência, tal como está a funcionar, precisa claramente de
uma ampliação. Esse projecto foi pedido pela ARS [Administração Regional
de Saúde] ao conselho de administração", revelou o ministro da Saúde,
acrescentando que a solução passará por "um edifício novo ou uma
deslocalização" da urgência, para outra zona da unidade.
O governante reconheceu que, independentemente de problemas de
recursos humanos pontuais, a urgência do Amadora-Sintra, "como está
planeada há mais de uma década, só dá resposta com macas, fora dos
sítios onde elas devam estar".
A autarquia de Sintra assinou hoje com a ARS de Lisboa e Vale do Tejo
um protocolo para a instalação de quatro unidades de saúde no
município, em Algueirão-Mem Martins, Queluz, Almargem do Bispo e
Agualva.
A câmara de Sintra, presidida por Basílio Horta (PS) e a ARS
comprometem-se a promover uma parceria na qual o município cede
gratuitamente, em regime de direito de superfície, o espaço para a
instalação de uma Unidade de Saúde em Algueirão-Mem-Martins, nos
terrenos da antiga fábrica da Messa.
Esta nova unidade vai substituir a Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados Algueirão, a Unidade de Saúde Familiar Natividade
(Ouressa), a Unidade de Saúde Pública Sintra, a Unidade de Cuidados na
Comunidade Cruzeiro e o Espaço Jovem.
A futura unidade de saúde de Queluz será instalada na antiga Escola
Básica D. Fernando II, em substituição da Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados Lusíadas.
A nova unidade de saúde projectada para Almargem do Bispo irá
substituir a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados - polos de
Almargem do Bispo, Sabugo, D. Maria e Negrais.
A unidade de saúde em Agualva vai substituir a Unidade de Cuidados de
Saúde Personalizados Agualva, tal como as restantes em terreno cedido
pelo município, mas a sua concretização fica adiada para 2016.
Paulo Macedo garantiu ao presidente da Câmara de Sintra que "não
haverá qualquer fecho de centro de saúde sem plano de substituição".
Através de contrato-programa, a assinar posteriormente, a ARS
compromete-se a financiar "até ao limite de 70%" do valor de cada uma
das empreitadas para instalação das unidades de saúde, com excepção da
unidade de Agualva, assegurando o município "o pagamento do valor
remanescente", ou seja, os restantes 30%.
A autarquia, em comunicado, adiantou que o investimento "ronda os 7,9
milhões de euros, nos quais a câmara participa com cerca de 2,4 milhões
de euros, a que acresce a cedência dos terrenos".
"Os centros de saúde vão começar a ser construídos este ano e deverão
abrir em 2016", apontou o presidente da autarquia, Basílio Horta,
assegurando que a unidade de Agualva não será esquecida e também vai ser
construída com apoio municipal.
Elementos da Comissão de Utentes da Saúde de Sintra manifestaram-se
em frente ao Palácio Valenças, onde decorreu a assinatura do protocolo,
empunhando cartazes onde se lia "Por um hospital público em Sintra" e
"Sintra, 160 mil utentes sem médico".
* Já passou demasiado tempo para que se fique contente com este "vale mais tarde do que nunca". O sr. ministro da Saúde é uma desilusão.
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