10/02/2014

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Le Pen quer seguir exemplo suíço 
contra imigração

A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, considerou hoje que os suíços mostraram "bom senso" ao rejeitarem a imigração em massa e convidou os franceses a seguirem o exemplo.

"Gostava que os seguíssemos e penso que, se houvesse um referendo em França sobre o mesmo assunto, os franceses votariam maioritariamente pelo fim da imigração em massa", disse Le Pen à rádio Europe 1.


A líder da Frente Nacional (FN), em campanha para as eleições municipais de março e as europeias de maio, aproveitou para apelar aos franceses que sigam o exemplo dos suíços em defesa "da liberdade, da soberania, da economia, do sistema de proteção social e da identidade".

No domingo, logo após a divulgação da vitória do "sim" no referendo "contra a imigração em massa" na Suíça, que introduz quotas para restringir a imigração europeia no mercado laboral, Le Pen felicitou os suíços numa mensagem na sua conta no Twitter e ironizou sobre se "a União Europeia vai enviar tanques".
À rádio, Le Pen assegurou que restringir a imigração "não é erguer um muro, mas uma porta que pode abrir-se ou fechar-se em função do interesse do povo".

Referiu o caso do terminal de gás de Dunkerke, no noroeste de França, onde disse que cerca de 40% dos trabalhadores são estrangeiros, quando "podiam ser franceses", para defender "a preferência nacional em momentos de crise económica".

No domingo, a FN já tinha emitido um comunicado afirmando que o referendo "marca um ponto de viragem positivo contra os dogmas destrutivos do 'sem fronteirismo' mundial".

O texto considerava também que o referendo "é uma vitória clara do povo suíço contra as suas elites, a tecnoestrutura da União Europeia e a intelectualidade que não poupa nenhum país da Europa".
Nas sondagens dos últimos meses em França, a FN é o partido que congrega maior número de intenções de voto nas eleições europeias, com cerca de 24%.

No domingo, 50,3 por cento dos suíços aprovaram em referendo a iniciativa proposta pela União Democrática do Centro (UDC), que também restabelece o princípio da preferência pelo trabalhador nacional face ao estrangeiro, que se encontrava abolida para todos os trabalhadores oriundos de algum dos países da União Europeia.

A partir de agora, o número de autorizações emitidas para uma estada de estrangeiros na Suíça é limitado por quotas anuais, com limitações ao reagrupamento familiar, novas regras para benefícios sociais, autorizações de residência. 

A iniciativa agora aprovada prevê a revisão nos próximos três anos dos tratados internacionais contrários a estas disposições, uma decisão que afeta, entre outros países, as relações com a União Europeia.

* Coerência Neonazi não lhe falta!



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