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ESTA SEMANA NO
"SOL"
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Nuno Melo critica greves da TAP
no Natal e recorda 'vítimas do
terrorismo das FP-25'
O eurodeputado Nuno Melo criticou o “timing” das greves na TAP, por “não
achar normal que num momento difícil em que Portugal atravessa, a
precisar tanto de receitas, com 120 mil reservas de voos e com tantos
portugueses que precisam de deslocar-se, o caso dos emigrantes e dos
cidadãos dos Açores e da Madeira, se decidam tais greves”
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“Nesta época natalícia doze sindicatos acharam que era normal fazer
agora uma greve”, destacou Nuno Melo, criticando “a esquerda incluindo o
Partido Socialista achar muito normal que há anos o sector público dos
transportes acumule prejuízos e muitas vezes com pré-avisos de greves
semanais e durante um ano, mas nós não achamos normal”.
Nuno Melo, que falava em Vila Verde no final de uma homenagem aos
antigos autarcas do CDS/PP, salientou que “a decisão de privatizar ou
não no todo ou em parte a TAP, é do Governo e não cabe a qualquer
sindicato”.
Segundo o vice-presidente do CDS/PP, “a TAP não vive de ar e de
vento, precisa de aviões e de investimento, mas não o consegue abrindo a
torneira da Caixa Geral de Depósitos, já exaurida, senão daqui a pouco
só faltava a Caixa ficar como o BPN, o BPP e o BES”.
“Ferro Rodrigues insurge-se contra uma privatização que começou num
memorando de entendimento que o engenheiro Sócrates iniciou e está
também em dois prospectos do último governo socialista”, referiu Nuno
Melo, destacando que “no ano de 2002 quando Ferro Rodrigues era ministro
o PS quis vender a TAP à Swissair”.
Nuno Melo criticou “uma forma de fazer a política com cinismo que
todos devemos rejeitar” e referiu-se “ao facto de ficarem muito
incomodadas com as recentes detenções as mesmas pessoas que se queixavam
de não haver um combate efectivo à corrupção”.
“Violência doméstica e terrorismo das FP-25”
Nuno Melo criticou também o “contraste” da recente homenagem do
Partido Socialista, “com uma conhecida actriz portuguesa a recordar o
nome, uma a uma, de todas as vítimas da violência doméstica”, recordando
“os 17 mortos pelo terrorismo das FP-25”.
“Exemplo dessa situação de cinismo e de ironia é que apesar da
justeza da denúncia da violência doméstica, que ataca tantas famílias,
fazer esse grande ‘número’ no congresso do Partido Socialista”, disse o
eurodeputado.
“Recordei-me logo quando Paulo Portas há uns anos atrás leu, um a um,
o nome de todas as vítimas dos terroristas das FP-25”, afirmou Nuno
Melo.
“Foram 17 mortos, sessenta e muitos atentados e noventa e muitos
assaltos a bancos”, acrescentou o dirigente centrista, salientando
“terem sido 17 pessoas assassinadas por uma organização terrorista que
eram as FP-25, mas cujos crimes foram amnistiados”.
“E isto num projecto de lei que tinha as assinaturas de Jorge Lacão e
de José Magalhães, com um ministro dos Assuntos Parlamentares que se
chamava António Costa, com um primeiro-ministro que era António Guterres
e um Presidente da República chamado Mário Soares”, disse ainda Nuno
Melo, no jantar que homenageou os antigos autarcas.
* Um verdadeiro demagogo, ou seja, um terrorista da palavra. Suspeitamos que este governo já levou mais gente ao suicídio que o número de mortes provocadas pelas FP-25, apesar de sermos absolutamente contra qualquer tipo de violência.
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