10/12/2014

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Falha de segurança marca
 entrega do Nobel da Paz

A polícia norueguesa apresentou desculpas pelo incidente que perturbou, esta quarta-feira, a cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz à paquistanesa Malala e ao indiano Kailash Satyarthi.

O homem que se identificou como estudante mexicano colocou-se frente a Malala ao indiano Kailash Satyarthi exibindo uma bandeira do México.
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Breves instantes após a interrupção da cerimónia as forças de segurança tomaram contra do incidente, na câmara municipal de Oslo.

"Foi uma falha da segurança pela qual pedimos desculpa e que não deveria ter acontecido", disse John Fredriksen em conferência de imprensa na capital norueguesa.

A intrusão do estudante mexicano é considerada como um incidente sério visto que a Malala continua a ser um alvo dos extremistas islâmicos, depois de ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato no dia 9 de outubro de 2012.

A família real da Noruega e membros do governo de Oslo, incluindo a chefe do Executivo, Erna Solberg, também se encontravam junto do homem que perturbou a cerimónia.

"Nada disto deveria ter acontecido. Deveríamos ter garantido uma melhor segurança" acrescentou o responsável pela polícia.

De acordo com as autoridades de Oslo, o estudante mexicano chegou à Noruega no dia 26 de novembro tendo pedido asilo político na quinta-feira passada.

O homem que não se encontrava armado "está preocupado com os acontecimentos políticos no México", explicou Fredriksen.

O desaparecimento de 43 estudantes mexicanos tem sido motivo de manifestações de indignação em vários pontos do México, denunciando atos de violência que não são evitados ou resolvidos pelas forças da ordem.

O estudante interpelou Malala em inglês pedindo-lhe para "não se esquecer dos estudantes do México" referindo-se aos jovens mexicanos que desapareceram misteriosamente no final de setembro, no sul do país.

Não tendo convite para entrar no edifício da câmara municipal, o estudante conseguiu entrar, supostamente, como jornalista.

A adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, ícone da luta pelo direito à educação das mulheres, prometeu hoje lutar até que a última criança seja escolarizada, ao receber o prémio Nobel da Paz.
"Vou continuar esta luta até que eu veja todas as crianças na escola", declarou Malala que, aos 17 anos, tornou-se na pessoa mais jovem a receber esta distinção, que este ano foi igualmente atribuída ao ativista indiano Kailash Satyarthi, de 60 anos, dos quais 35 foram dedicados ao combate do trabalho infantil.

* A falha é grave, gravíssima, se em vez do el estudantito mexicano fosse um "jhiadista" enrolado em bombas teria sido uma carnificina. Nós gostamos imenso da Noruega, do seu povo, da seriedade, dos  seus hábitos anti-consumistas, mas cautela, mesmo muita cautela.

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