19/11/2014

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HOJE NO
"A BOLA"

Blatter recusa divulgar relatório

O presidente da FIFA recusou o repto lançado por Greg Dyke, presidente da Federação Inglesa de Futebol, para tornar público o relatório completo que foi efetuado pelo investigador Michael Garcia sobre as alegadas irregularidades nos processos de atribuição dos Campeonatos do Mundo de 2018 e 2022 à Rússia e ao Qatar.
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«A FIFA violaria as próprias regras e regulamentos mas também a Lei da Suíça ao tornar público o relatório em causa», disse, citado pela Sky Sports, Blatter antes de explicar as condicionantes que impedem a divulgação do estudo na totalidade:

«Fomos informados que a publicação do relatório pode ser autorizada se as pessoas e as entidades incluídas no mesmo concordarem e renunciarem a qualquer ação legal a que possam ter direito.»

Da investigação liderada por Michael Garcia resultou um extenso relatório, resumido em apenas 42 páginas e assinado por Hans-Joachim Eckert, presidente da Comissão de Ética da FIFA, onde a Rússia e o Qatar são ilibados de quaisquer irregularidades nos respetivos processos de candidatura.

Neste mesmo resumo, a federação inglesa aparece como uma das visadas, acusada de violar as regras na candidatura apresentada para sediar o Mundial de 2018. Greg Dyke classificou o documento «inútil e ridículo», isto depois de o próprio Michael Garcia vir a terreiro dizer que o relatório da FIFA «contém várias representações dos factos que estão materialmente incompletas e são erróneas».

Na terça-feira, a FIFA anunciou que foram entregues no Gabinete do Procurador-Geral da Suíça, em Berna, queixas-crime contra vários indivíduos, cujos nomes não foram divulgados, por terem incumprido com a legislação helvética durante as candidaturas aos referidos Campeonatos do Mundo.

* A  Blattergate


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