HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
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Dadores de órgãos vivos vão ter seguro
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação está a
negociar com as seguradoras a criação de um seguro de dador de órgãos
que contemplará a morte, ainda que esta seja "extremamente rara",
revelou o presidente deste organismo.
De acordo com Hélder Trindade, as negociações deverão ser
“demoradas”, tendo em conta a “complexidade” do tema e os riscos
inerentes a um dador de órgãos, superiores aos do dador de sangue, para
os quais já foi criado um seguro.
O especialista sublinhou que a morte em dadores vivos de órgãos, nomeadamente de rins, é “extremamente rara”, mas existe, e que um seguro desta natureza deverá contemplar o pior desfecho possível.
Há ainda outras questões que o seguro deverá levar em conta, como os dias de trabalho que o dador perderá ou outras perdas, adiantou.
Várias questões relacionadas com a transplantação estarão em análise no XII Congresso Português de Transplantação, o XII Congresso Luso-Brasileiro de Transplantação e o I Encontro Ibérico de Transplantação, que decorrerão entre quinta-feira e sábado, em Lisboa.
Fernando Macário, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT), que organiza o evento, disse à Lusa que um seguro de dador trará “mais segurança” à pessoa, que tem consciência dos riscos que esta intervenção acarreta.
Além desta medida, Fernando Macário destaca a negociação em curso com vista à descentralização das unidades de saúde onde o transplantado é seguido, quando já estabilizado, e que não necessitará de ser aquela onde foi feito o transplante.
Esta descentralização, afirmou, facilita a vida ao dador, ainda que uma alteração legislativa recente tenha proporcionado apoios nos transportes do transplantado após a intervenção.
Hélder Trindade confirmou as negociações e disse mesmo que o instituto já definiu uma pré-rede de hospitais que irão acolher os doentes transplantados.
A medida, disse, trará muito mais comodidade para o doente, além de obter poupanças, pois evita deslocações.
Segundo Fernando Macário, atualmente existem 2.000 doentes que esperam por um transplante de rim, fazendo-se em Portugal uma média de 500 transplantes por ano.
Os transplantes pulmonares, os hepáticos pediátricos, as infeções por agentes multirresistentes e as novas terapêuticas imunossupressoras são alguns dos temas em destaque no encontro, onde deverão ainda ser comparadas as realidades da transplantação em vários países.
* Se bem percebemos a notícia o que está em estudo é um "seguro de morte" para quem doar uma parte da sua vida. Doar um orgão em vida é um acto heróico, de superior generosidade, compensa-se com um "seguro de morte"? XIÇA!
O especialista sublinhou que a morte em dadores vivos de órgãos, nomeadamente de rins, é “extremamente rara”, mas existe, e que um seguro desta natureza deverá contemplar o pior desfecho possível.
Há ainda outras questões que o seguro deverá levar em conta, como os dias de trabalho que o dador perderá ou outras perdas, adiantou.
Várias questões relacionadas com a transplantação estarão em análise no XII Congresso Português de Transplantação, o XII Congresso Luso-Brasileiro de Transplantação e o I Encontro Ibérico de Transplantação, que decorrerão entre quinta-feira e sábado, em Lisboa.
Fernando Macário, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT), que organiza o evento, disse à Lusa que um seguro de dador trará “mais segurança” à pessoa, que tem consciência dos riscos que esta intervenção acarreta.
Além desta medida, Fernando Macário destaca a negociação em curso com vista à descentralização das unidades de saúde onde o transplantado é seguido, quando já estabilizado, e que não necessitará de ser aquela onde foi feito o transplante.
Esta descentralização, afirmou, facilita a vida ao dador, ainda que uma alteração legislativa recente tenha proporcionado apoios nos transportes do transplantado após a intervenção.
Hélder Trindade confirmou as negociações e disse mesmo que o instituto já definiu uma pré-rede de hospitais que irão acolher os doentes transplantados.
A medida, disse, trará muito mais comodidade para o doente, além de obter poupanças, pois evita deslocações.
Segundo Fernando Macário, atualmente existem 2.000 doentes que esperam por um transplante de rim, fazendo-se em Portugal uma média de 500 transplantes por ano.
Os transplantes pulmonares, os hepáticos pediátricos, as infeções por agentes multirresistentes e as novas terapêuticas imunossupressoras são alguns dos temas em destaque no encontro, onde deverão ainda ser comparadas as realidades da transplantação em vários países.
* Se bem percebemos a notícia o que está em estudo é um "seguro de morte" para quem doar uma parte da sua vida. Doar um orgão em vida é um acto heróico, de superior generosidade, compensa-se com um "seguro de morte"? XIÇA!
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