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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Maioria impede acesso
a documentos do BES
Requerimento do PS para comissão de inquérito aceder a documentação na posse do Banco de Portugal foi chumbado pelo PSD e CDS/PP
A
maioria parlamentar, PSD e CDS/PP, chumbou esta manhã um requerimento
do PS para que a comissão parlamentar de inquérito, que investiga várias
compras de material militar, tivesse acesso a documentação do antigo
BES relacionada com a compra dos dois submarinos para a Marinha.Os
documentos, agora na posse do Banco de Portugal, poderiam permitir qual o
destino de 30 milhões de euros que o consórcio alemão que vendeu os
navios a Portugal pagou à ESCOM, uma empresa que chegou a pertencer ao
Grupo Espírito Santo.
Segundo o requerimento do deputado socialista José Magalhães, os documentos na posse do Banco de Portugal, após a extinção do BES, poderiam dar à comissão de inquérito informações relevantes sobre a "celebração do contrato de financiamento da aquisição de dois submarinos pelo Estado português; a intervenção da Espírito Santo Commerce SA no procedimento de aquisição de submarinos, designadamente os fluxos financeiros através do sistema bancário nos anos de 2004 e seguintes entre a Escom SA e :
Escom uk, Escom British Virgin Islands, Espírito Santo Resources Ltd e Espírito Santo International Holding SA".
Estas últimas sociedades tiveram ligações comerciais com a MAN/Ferrostaal, para quem prestaram assessoria no âmbito do processo de compra de dois submarinos pelo Estado português. Pelos seus serviços, a ESCOM recebeu 30 milhões de euros, uma verba já considerada pelo Ministério Público como muito elevada face aos reais serviços prestados.
* Haverá alguma honrada razão para justificar o impedimento?
Segundo o requerimento do deputado socialista José Magalhães, os documentos na posse do Banco de Portugal, após a extinção do BES, poderiam dar à comissão de inquérito informações relevantes sobre a "celebração do contrato de financiamento da aquisição de dois submarinos pelo Estado português; a intervenção da Espírito Santo Commerce SA no procedimento de aquisição de submarinos, designadamente os fluxos financeiros através do sistema bancário nos anos de 2004 e seguintes entre a Escom SA e :
Escom uk, Escom British Virgin Islands, Espírito Santo Resources Ltd e Espírito Santo International Holding SA".
Estas últimas sociedades tiveram ligações comerciais com a MAN/Ferrostaal, para quem prestaram assessoria no âmbito do processo de compra de dois submarinos pelo Estado português. Pelos seus serviços, a ESCOM recebeu 30 milhões de euros, uma verba já considerada pelo Ministério Público como muito elevada face aos reais serviços prestados.
* Haverá alguma honrada razão para justificar o impedimento?
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