O QUE NÓS
RECORDAMOS!
Quando eu era criança…
Dez escritores de livros infantis recordam aquilo que liam e os brinquedos que adoravam
No dia 1 de Junho, é celebrada a infância, a primeira época da vida de
qualquer pessoa. Contudo, há pessoas que não a deixam logo para trás, e
que a revisitam para enriquecer a infância dos outros.
Inês Pedrosa
51 anos
Escreveu duas histórias para crianças
O livro: ‘Histórias Com Juízo’ de Mário Castrim O brinquedo: bonecas
“Os primeiros livros de que me lembro são da Sophia de Mello Breyner Andresen, sobretudo ‘O Rapaz de Bronze’ e ‘A Menina do Mar’. Marcou-me também um livro infantil muito imaginativo e inteligente de Mário Castrim, ‘Histórias Com Juízo’, protagonizado por panelas que jogavam à bola, mesas sem pernas, etc.
O meu avô materno recitava-me a Lírica de Camões, que continua a ser uma das minhas leituras fundamentais, desde os meus três ou quatro anos.
Pelos 10 anos, devorei com paixão a saga em vários volumes ‘O Romance de Isabel’, de Berthe Bernage, uma história de amor e heroísmo passada na II Guerra Mundial.
Aos onze anos encontrei, escondido numa gaveta do meu pai, o então escandaloso ‘Novas Cartas Portuguesas’, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, que li de fio a pavio e agiu sobre mim como um vendaval.
Dos brinquedos, as bonecas eram para mim seres humanos e pretexto para histórias e conversas intermináveis.”
A PARTIR DE UM TRABALHO DE LEONOR RISO
IN "SÁBADO"
01/06/14
.
Inês Pedrosa
51 anos
Escreveu duas histórias para crianças
O livro: ‘Histórias Com Juízo’ de Mário Castrim O brinquedo: bonecas
“Os primeiros livros de que me lembro são da Sophia de Mello Breyner Andresen, sobretudo ‘O Rapaz de Bronze’ e ‘A Menina do Mar’. Marcou-me também um livro infantil muito imaginativo e inteligente de Mário Castrim, ‘Histórias Com Juízo’, protagonizado por panelas que jogavam à bola, mesas sem pernas, etc.
O meu avô materno recitava-me a Lírica de Camões, que continua a ser uma das minhas leituras fundamentais, desde os meus três ou quatro anos.
Pelos 10 anos, devorei com paixão a saga em vários volumes ‘O Romance de Isabel’, de Berthe Bernage, uma história de amor e heroísmo passada na II Guerra Mundial.
Aos onze anos encontrei, escondido numa gaveta do meu pai, o então escandaloso ‘Novas Cartas Portuguesas’, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, que li de fio a pavio e agiu sobre mim como um vendaval.
Dos brinquedos, as bonecas eram para mim seres humanos e pretexto para histórias e conversas intermináveis.”
A PARTIR DE UM TRABALHO DE LEONOR RISO
IN "SÁBADO"
01/06/14
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