HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Manuel Godinho fez
"mau negócio de corrupção"
O advogado do ex-presidente da REN (Redes Energéticas Nacionais) José
Penedos, arguido no processo "Face Oculta", ironizou hoje que Manuel
Godinho fez um "mau negócio de corrupção", pois pagou tanto como aquilo
que terá recebido.
Falando
no tribunal de Aveiro, em resposta à réplica do Ministério Público
(MP), o advogado Rui Patrício disse não perceber como é que estando José
Penedos e o filho Paulo Penedos "engajados" nos interesses de Manuel
Godinho, "não tenham conseguido grande coisa" para o sucateiro.
"É contra a experiência comum", exclamou o advogado, afirmando que Paulo Penedos, que segundo a acusação teria sido contratado por Manuel Godinho para ser o seu núncio junto do pai e conseguir favorecimentos para o seu universo empresarial, "serviu para pouco".
Segundo o defensor de José Penedos, com base nas contas do MP, as condutas do ex-presidente da REN deram um ganho de meio milhão de euros a Manuel Godinho, entre 2002 a 2009.
No entanto, Rui Patrício realça que, na lógica do MP, o sucateiro terá pagado um valor próximo daquele, somando os 490 mil euros do saldo favorável a Paulo Penedos, nos fluxos financeiros estabelecidos com Manuel Godinho, e os presentes entregues a José Penedos, que totalizam mais de seis mil euros.
"Manuel Godinho gastou meio milhão de euros e não conseguiu mais do que meio milhão de euros", disse Rui Patrício, concluindo: "foi ela por ela. Mau negócio de corrupção".
O julgamento do processo "Face Oculta" prossegue na próxima terça-feira com a resposta da defesa do arguido Armando Vara à réplica do MP.
Nesse mesmo dia, da parte da tarde, terão lugar as últimas declarações dos arguidos que pretendam falar ao tribunal nesta fase.
O processo "Face Oculta" está relacionado com uma alegada rede de corrupção que teria como objetivo o favorecimento do grupo empresarial do sucateiro Manuel Godinho, nos negócios com empresas do setor empresarial do Estado e privadas.
Entre os 36 arguidos estão personalidades como Armando Vara, antigo ministro e ex-administrador do BCP, José Penedos, ex-presidente da REN, e o seu filho Paulo Penedos.
* Crónica dos "bons"(?) malandros, que nos perdoe Mário Zambujal.
"É contra a experiência comum", exclamou o advogado, afirmando que Paulo Penedos, que segundo a acusação teria sido contratado por Manuel Godinho para ser o seu núncio junto do pai e conseguir favorecimentos para o seu universo empresarial, "serviu para pouco".
Segundo o defensor de José Penedos, com base nas contas do MP, as condutas do ex-presidente da REN deram um ganho de meio milhão de euros a Manuel Godinho, entre 2002 a 2009.
No entanto, Rui Patrício realça que, na lógica do MP, o sucateiro terá pagado um valor próximo daquele, somando os 490 mil euros do saldo favorável a Paulo Penedos, nos fluxos financeiros estabelecidos com Manuel Godinho, e os presentes entregues a José Penedos, que totalizam mais de seis mil euros.
"Manuel Godinho gastou meio milhão de euros e não conseguiu mais do que meio milhão de euros", disse Rui Patrício, concluindo: "foi ela por ela. Mau negócio de corrupção".
O julgamento do processo "Face Oculta" prossegue na próxima terça-feira com a resposta da defesa do arguido Armando Vara à réplica do MP.
Nesse mesmo dia, da parte da tarde, terão lugar as últimas declarações dos arguidos que pretendam falar ao tribunal nesta fase.
O processo "Face Oculta" está relacionado com uma alegada rede de corrupção que teria como objetivo o favorecimento do grupo empresarial do sucateiro Manuel Godinho, nos negócios com empresas do setor empresarial do Estado e privadas.
Entre os 36 arguidos estão personalidades como Armando Vara, antigo ministro e ex-administrador do BCP, José Penedos, ex-presidente da REN, e o seu filho Paulo Penedos.
* Crónica dos "bons"(?) malandros, que nos perdoe Mário Zambujal.
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