HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Conselho de Finanças Públicas
questiona resultados dos cortes de 2013
Entidade liderada por Teodora Cardoso estima em 5,3% do PIB o défice do ano excluindo medidas temporárias.
Enquanto o Governo resiste em avançar detalhes da
execução dos cortes orçamentais do ano passado, instituições como o
Conselho das Finanças Públicas vão questionando a eficácia dos mesmos.
"A
despesa ajustada aumentou 1,6 pontos percentuais", nota a entidade
liderada por Teodora Cardoso na análise às contas do ano passado,
sublinhando que se inverteu assim "a tendência dos dois anos
anteriores". "A execução da despesa sugere que as medidas de
consolidação orçamental do lado da despesa não produziram todos os
efeitos enunciados pelo ministério das Finanças", conclui.
O
Conselho afirma, por isso, que "os desenvolvimentos orçamentais
ocorridos ao longo do ano de 2013 evidenciaram o elevado contributo da
receita para a redução do défice público".
A instituição estima
que o défice sem medidas temporárias ficou em 8.701 milhões de euros, ou
seja, 5,3% do PIB, abaixo da meta de 5,5% do PIB estabelecida com a
'troika'. Em contabilidade nacional, ou seja, na óptica da Comissão
Europeia, o défice ficou nos 4,9%.
* Afinal há 0,4% a mais, são um milhõesitos.
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