HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
25 de abril:
Militares ficam fora das comemorações
Não houve consenso para garantir discursos. Capitães devem falar no largo de Camões.
A presidente do Parlamento, Assunção Esteves, reconheceu ontem que houve "ruído" na polémica com a Associação 25 de Abril por causa do discurso na sessão solene dos 40 anos da revolução dos cravos, tentou voltar atrás, foi à sede dos Capitães de Abril, mas no final, após uma reunião com os líderes parlamentares, nada mudou.
A associação não irá ao Parlamento no 25 de Abril, porque não discursa na sessão solene e pondera uma iniciativa à mesma hora no largo de Camões, em Lisboa, sabe o CM.
A coligação PSD/CDS recusou alterar a sessão para incluir o discurso dos Capitães de Abril. Numa visita à Associação 25 de Abril, a número dois do Estado declarou: "A minha vinda aqui junto dos Capitães de Abril tem uma intenção clara, a de deixar claro no espaço público o carinho e a gratidão sem limites que o Parlamento deve aos Capitães".
Estas afirmações foram proferidas após uma hora de encontro com Vasco Lourenço, presidente da associação, que mais tarde acompanhou Assunção Esteves na inauguração da exposição "O nascimento de uma Democracia", no Parlamento.
Vasco Lourenço explicou que não estava em guerra com a Assembleia, mas manteve a posição inicial: "A senhora presidente insistiu bastante, como eram 40 anos, que pudéssemos participar, porque éramos absolutamente indispensáveis. E nós dissemos que só havia uma maneira de podermos alterar a nossa posição, que era sermos convidados para usar da palavra.
* Para as actuais oligarquias laranja e azulmarelo as cerimónias do 25 de Abril são uma chatice obrigatória. Por elas não existiam, democracia para os seus dirigentes é poder mandar, subjugar e porque não corromper.
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