ESTA SEMANA NO
É um Portugal inteiro de pessoas obrigadas a abandonar as suas casas. Não aqui, na ponta da Europa, mas na Síria, país que 'conquistou' o primeiro lugar do ranking de deslocados internos e refugiados, de acordo com dados divulgados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), dirigido por António Guterres.
Se nada for feito para travar esta catástrofe, o ACNUR diz que o número de refugiados na região circundante vai aumentar e tornar-se na maior população de refugiados do mundo.
"EXPRESSO"
Nove milhões de sírios já foram
obrigados a deixar tudo para trás
"É inconcebível que uma catástrofe humanitária com esta dimensão esteja a desenrolar-se diante dos nossos olhos", afirma António Guterres.
É um Portugal inteiro de pessoas obrigadas a abandonar as suas casas. Não aqui, na ponta da Europa, mas na Síria, país que 'conquistou' o primeiro lugar do ranking de deslocados internos e refugiados, de acordo com dados divulgados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), dirigido por António Guterres.
"É inconcebível que uma catástrofe humanitária com
esta dimensão esteja a desenrolar-se diante dos nossos olhos sem que
haja um progresso significativo para parar" com a guerra, alerta António
Guterres.
Nove milhões de pessoas obrigadas a abandonar casas,
móveis, brinquedos, aconchego, segurança, memórias. Há 2,5 milhões que
estão registados como refugiados nos países vizinhos (ou aguardam ainda
para fazerem o registo formal). Os outros, 6,5 milhões, são o que
tecnicamente se designa por 'deslocados internos'. Deambulam pelo país à
procura de um local menos inseguro e onde o acesso à comida seja um
pouco mais fácil.
"Não se devem poupar esforços para encontrar a paz.
Nem para aliviar o sofrimento de pessoas inocentes apanhadas no conflito
e forçadas a deixar suas casas, comunidades , empregos e escolas",
acrescenta António Guterres. Segundo o ACNUR, pelo menos metade dos
deslocados são crianças.
Se nada for feito para travar esta catástrofe, o ACNUR diz que o número de refugiados na região circundante vai aumentar e tornar-se na maior população de refugiados do mundo.
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