HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Surfistas aprendem a salvar vidas
nas praias portuguesas
Especialista em
salvamento aquático está em Portugal para dar aulas de primeiros
socorros a surfistas e ensiná-los a salvar vidas.
Os surfistas
portugueses começaram, esta semana, a ter aulas de primeiros socorros
para, em conjunto com os nadadores salvadores, ajudarem a salvar vidas
durante a próxima época balnear.
A primeira aula prática do projeto
‘Surf Salva’ realizou-se esta segunda-feira e contou com cerca de 60
participantes.
David Szpilman, médico, referência mundial no salvamento aquático e
diretor da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), é quem
está a dar aulas aos instrutores e surfistas das escolas de portuguesas
desta modalidade. Após estas primeiras aulas, os alunos vão
transformar-se em professores e passar todos os conhecimentos aos alunos
de escolas de surf espalhadas por todo o País.
No Brasil já foram
feitos cerca de 90 cursos de primeiros socorros para surfistas, de
acordo com David Szpilman. Apesar de os resultados não terem sido
contabilizados, o especialista em salvamento aquático revelou que recebe
cerca de três e-mails por semana afirmando que “salvaram alguém, sabiam
o que fazer, foi ótimo e sentem-se orgulhosos”.
“A nível nacional é a melhor iniciativa em projetos de surf para a
salvaguarda da zona marítima, porque os surfistas são os primeiros a
começar o salvamento dentro de água”, explicou Paulo Dias, professor no
Centro Internacional de Surf.
Os próprios surfistas também estão entusiasmados e consideram-se
preparados para agir. “Já tivemos de agir sem ter nenhuma orientação.
Agora, mesmo com pouco tempo de prática, penso que já conseguimos dar
uma melhor assistência”, sublinhou a surfista Olga Marques.
TEMPORAIS CRIARAM ZONAS DE RISCO PARA O VERÃO
O mau tempo que se fez sentir no início deste ano e que assolou a costa
portuguesa deixou consequências que se podem vir a sentir durante a
próxima época balnear. O Comandante do Instituto de Socorros a Náufragos
(ISN), Nuno Leitão, afirmou ao Correio da Manhã que existem várias
zonas de risco e alertou para o cuidado redobrado que os banhistas têm
de ter em conta.
“Vamos ter praias mais perigosas, com mais correntes e que mudaram a sua
tipologia normal.
Este projeto vai garantir uma maior segurança nas
praias e pode minimizar os efeitos que as alterações vão provocar nas
pessoas em termos de insegurança”, explicou Nuno Leitão.
O projeto ‘Surf Salva’ vai decorrer nas escolas de surf espalhadas por
todo o País e conta com o apoio do ISN e das lojas alimentares Lidl, que
costumam investir, anualmente, um milhão e meio de euros em donativos
para instituições de solidariedade social.
* É na prevenção que se minimizam os riscos embora saibamos que os banhistas portugueses são grandes colaboradores p'rá asneira.
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