HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
PGR já remeteu pedido de
providência cautelar para o tribunal
PGR confirma que enviou para o Tribunal Administrativo o requerimento do PS para travar leilão dos quadros de Miró.
A Procuradoria-Geral da República confirmou ao Diário Económico que já
remeteu "ao Ministério Público junto do Tribunal Administrativo
competene" o pedido do PS para uma providência cautelar que impeça a
venda em leilão da colecção Miró que pertencia ao BPN.
"Confirmamos
que o documento [requerimento do PS] deu entrada na Procuradoria-Geral
da República ao fim da tarde de ontem. O mesmo foi remetido ao
Ministério Público junto do Tribunal Administrativo competente para
apreciar se existem elementos que permitam requerer a providência
indicada", explica o gabinete de Joana Marques Vidal.
A venda dos
85 quadros de Miró está a ser alvo de grande polémica, com a oposição a
considerar que "há irregularidades no processo".
Segundo os
cálculos da leiloeira Christie's, que organiza o leilão, as 85 peças de
Miró podem alcançar os 36 milhões de euros, tendo em atenção as bases de
licitação. O valor final poderá ficar acima, caso haja muita procura,
ou até abaixo, caso tal não aconteça e fiquem vários lotes por vender.
O
Estado "herdou" esta colecção aquando da nacionalização do BPN, que
acarretou milhares de milhões de euros de custos a Portugal. A forma de
recuperar algum do dinheiro deste "buraco" é a recuperação de créditos e
a venda de activos, como os quadros do pintor espanhol.
* A colecção de Miró que todos comprámos ao BPN é do país, é um património importante de muito maior valor que os 36 milhões de euros divulgados.
Há pouco tempo alguém disse que a eliminação do desperdício hospitalar faria entrar nos cofres do Estado cerca de 800 milhões de euros. Há muito mais desperdício a evitar, nomeadamente nos perdulários detentores de cargos políticos no Estado.
Fiquemos com os Miró porque ele já não pinta mais. O PS agiu muito bem!
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