HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Acordo no IRC
consumado na especialidade
O acordo entre os partidos do Governo e o PS na reforma do IRC foi hoje consumado na especialidade.
É assim criada uma taxa reduzida de 17% para empresas com lucros até
15 mil euros e criado um novo escalão de derrama estadual que tributa a
7% os lucros acima de 35 milhões de euros.
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As propostas consensualizadas ontem tiveram tradução na votação
realizada em comissão ao início da tarde. A única excepção foi no ponto
relativo ao ‘participation exemption' (eliminação da dupla tributação),
em que os partidos mantiveram a divergência, sem que isso coloque em
causa o acordo global.
O PS manteve a posição de que a participação mínima exigida para que
as empresas deixem de pagar IRC sobre os dividendos e mais-valias
recebidos deveria ser de 10%, enquanto a maioria manteve a exigência dos
5% apenas.
A única cedência de PSD e CDS nesta mateira foi o alargamento do
prazo da participação para um mínimo de 24 meses, quando o anterior
prazo mínimo de detenção da participação era de 12 meses.
* Este acordo é mais uma facada nas costas dos portugueses. A riqueza que se diz que esta alteração irá provocar será maioritáriamente encaminhada para um grupo restrito de portugueses e muito pouco para a maior parte da população. Além disso implica que vai ser mais difícil diminuir o IVA e o IRS para compensar receitas que vão para o bolso dos amigalhaços dos partidos do covil da governação.
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