HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Ambiente explosivo na cadeia
dos famosos por falta de tabaco
As máquinas de venda automática instalados no Estabelecimento Prisional
da Carregueira estão há uma semana sem reabastecimento. O tabaco na
cadeia onde estão Carlos Cruz, Isaltino Morais, Vale e Azevedo e outros
famosos está a ser "emprestado" ao triplo do preço gerando tensão entre
os detidos e levantando questões de segurança.
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"As máquinas de venda automática, no Estabelecimento Prisional
da Carregueira, estão há uma semana sem recarregamento. O tabaco, o
primeiro produto a esgotar, está a ser 'emprestado' entre reclusos ao
triplo do preço. O ambiente é de cortar à faca e se a empresa
concessionária não fizer a reposição de stoque nas próximas horas,
tememos pela nossa segurança". Quem o afirmou, esta segunda-feira, ao
JN, foi uma fonte prisional, que descreveu o ambiente na cadeia onde
estão Carlos Cruz, Isaltino Morais, Vale e Azevedo e outros famosos.
"O ambiente é explosivo. A esmagadora maioria dos cerca de 700
presos fuma. Ora, sem tabaco, anda tudo nervoso. Ninguém pode dizer nada
a ninguém que recebe logo uma resposta torta, muito mais agressiva e
contundente do que é normal. Uma simples palavra mal dita pode espoletar
uma agressão. É disso que temos medo", contou a mesma fonte.
"Alguns reclusos que andam agora a implorar por tabaco, não vão ter
dinheiro para pagar o 'empréstimo'. E isso vai acabar, como é normal,
com agressões/vinganças entre presos. E como é costume, ninguém se
denuncia. É que, quer o vendedor, quer o comprador, estão a cometer uma
ilegalidade. E se fizerem queixa, haverá um inquérito, um processo
disciplinar e a ficha individual manchada, o que prejudica os infratores
em casos de saídas precárias ou liberdade condicional", afirma uma
outra fonte prisional.
Ao JN, fonte da empresa concessionária das cerca de 30 máquinas de
"vending" instaladas no Estabelecimento Prisional da Carregueira (EPC)
explicou que "não está em causa a falta de pagamento dos produtos
(tabaco, café, alimentos) por parte da Direção Geral de Reinserção e
Serviços Prisionais".
"Responsáveis da cadeia disseram-nos para, a partir do dia 9, não voltar
lá para recarregar as máquinas porque não nos deixariam entrar, por
causa da greve dos guardas. E nós assim fizemos. Contamos ir lá até às
19 horas desta segunda-feira. Esperemos que nos deixem entrar, porque
estamos a ter prejuízos com a greve dos guardas. Foram tantas, este ano,
que os prejuízos já nem justificam ter lá os equipamentos ", diz o
responsável da empresa.
Ao JN, fonte do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP)
confirmou a ocorrência de greve, mas apenas nos dias 12 e 13.
* Para que conste temos uma cadeia de famosos que tem máquinas de vender tabaco e quando este falta há contrabando e especulação de mercado negro e porrada...
Os presos não estão detidos para serem reeducados?
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