HOJE NO
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Amnistia Internacional denuncia imigrantes tratados
como animais no mundial do Qatar
A
Amnistia Internacional (AI) publicou esta segunda um relatório onde
denuncia a exploração “alarmante” dos imigrantes que trabalham na
preparação do mundial de futebol de 2022, no Qatar.
De acordo com a organização não-governamental, em alguns casos os
trabalhadores, na sua maioria provenientes do sudeste asiático, são
chamados e tratados como animais e sujeitos a práticas de escravatura,
sem receberem salário e trabalhando em condições perigosas e duras.
A Amnistia diz também que os trabalhadores vivem em alojamentos
"escandalosos", sem ar condicionado, num país onde as temperaturas são
especialmente elevadas, e, por isso, pede à FIFA que intervenha junto
das autoridades do Qatar para que fiscalizem e melhorarem as condições
dos imigrantes.
O relatório, que surge depois de uma reportagem publicada no
britânico “The Guardian” sobre as más condições de trabalho a que eram
submetidos os imigrantes no Qatar e semana após o presidente da FIFA,
Joseph Blatter, ter dito Qatar , a propósito do assunto e na sequência
de um encontro com as autoridades do país, que “está tudo no bom
caminho”.
Em resposta ao relatório da Amnistia, a federação afirmou, num
comunicado que “tem todo o respeito pelos direitos humanos e que aplica
essas normas de comportamento em todas as suas actividades. A FIFA
também espera que quem organiza os torneios e as competições também
tenham o maior respeito pelos direitos humanos".
Entretanto, as autoridades do Qatar anunciaram também que vão incluir
as conclusões deste relatório na investigação às denúncias de
exploração dos trabalhadores imigrantes.
* Foi a escolha de Blatter, pôs a FIFA à consignação.
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