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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Parlamento discute "cheque-ensino"
a 5 de dezembro
A Assembleia da República debate no próximo dia 5 de dezembro
apreciações parlamentares do PS e do PCP sobre o novo Estatuto do Ensino
Particular e Cooperativo, que abre portas ao chamado "cheque-ensino".
"A preterição do investimento no ensino público em prol de
um financiamento infundado e irrazoável no ensino particular e
cooperativo merece toda a atenção, preocupação e reflexão por parte do
grupo parlamentar do PS pelo que urge perceber os moldes em que assenta o
novo Estatuto", justifica o PS, na apreciação parlamentar.
No mesmo dia será discutida uma apreciação parlamentar apresentada pelo
PCP, que contesta a utilização de dinheiros públicos para alimentar
"negócios privados".
O diploma, que entrou em vigor no dia 05, prevê a concessão de apoios
financeiros do Estado a alunos que queiram frequentar uma escola
privada, embora o financiamento careça de regulamentação.
O decreto-lei que define o novo estatuto "abre portas" ao chamado
"cheque-ensino", que o Governo pretende aplicar como projeto-piloto,
apesar da contestação dos sindicatos dos professores e de associações de
pais.
O debate foi marcado para o dia 5 de dezembro, em conferência de
líderes, que agendou para o mesmo dia um projeto de lei do PSD que
altera o Código Penal "qualificando os crimes de homicídio e de ofensas à
integridade física cometidos contra solicitadores, agentes de execução e
administradores judiciais".
No dia 6, serão debatidas seis petições públicas, entre as quais uma que
reuniu 89 mil assinaturas, para a "defesa das funções sociais do
Estado" e outra, com cerca de 40 mil, para a aprovação de uma nova lei
de proteção dos animais.
Duas propostas de lei do Governo vão ser debatidas no dia 4, uma sobre
"infrações rodoviárias transfronteiriças" e outra que visa o reforço da
"luta contra formas graves de criminalidade" no âmbito do Eurojust, um
órgão da União Europeia criado em 2002 para a coordenação das
investigações judiciais e procedimentos penais dos Estados-membros.
* O cheque ensino ou outro subsídio tenha o nome que tiver, é um investimento descarado aos colégios privados, se são privados têm que estar no mercado como outra qualquer actividade. Não tem cabimento colégios de cidades e vilas onde existem escolas públicas com as mesmas valências estarem a ser subsidiados de maneira encapotada.
Se os papás querem os meninos no ensino privado paguem ou então escola pública, porque isto de estar a andar em topo de gama e "mamarem" subsídio é um roubo.
Cheque ensino é para quem precisa.
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