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Milhares têm de devolver parte de subsídio de desemprego e doença
A Segurança Social está a enviar cartas aos beneficiários do subsídio de desemprego e de doença para que devolvam uma parcela da prestação referente aos meses de agosto e setembro.Em causa estão os cortes de 6% e 5% que estas prestações enfrentam desde o mês de julho, mas que a Segurança Social não acomodou nos pagamentos efectuados.
A carta, que está a ser enviada diz que houve um
"pagamento indevido" e que por isso, os beneficiários têm 30 dias para
devolver a verba em causa. De acordo com as estatísticas da Segurança
Social, existiam em agosto 387.047 beneficiários do subsídio de
desemprego e 93.570 beneficiários de subsídio de doença, mas as
prestações inferiores a 419 euros estão protegidas.
O Dinheiro Vivo já tentou saber quantas pessoas terão de
devolver a verba em causa, ou se o erro no pagamento foi pontual. Quis
ainda saber a razão para a qual ter sido feito um pagamento errado mesmo
depois da entrada em vigor da lei, mas até ao momento ainda não obteve
qualquer resposta.
Na carta, o Instituto de Segurança Social dá
uma referência multibanco para que a transferência bancária seja
efectuada e ressalva que o valor pode ser enviado por correio; vale
correio ou cheque.
Os cortes nestes dois subsídios estão em vigor
desde o dia 25 de julho tendo, as prestações em pagamento, começado a
ser mais pequenas a partir deste dia. O governo já tinha tentado o corte
de 6% no subsídio de desemprego e de 5% no subsídio de doença, mas o
Tribunal Constitucional impediu a medida por não assegurar as prestações
mais pequenas.
Com o primeiro Orçamento Retificativo, o
Executivo assegurou que os rendimentos abaixo de 419 euros (um IAS)
iriam ficar protegidos e a medida avançou. O valor médio da prestação de
desemprego é de 481,94 euros; no caso do subsídio de doença este valor
varia em função do tempo pelo qual a baixa por doença se prolonga.
* Os beneficiários deste subsídio são maioritariamente ricos e portanto não têm qualquer dificuldade em devolver o dinheiro. Quando é que pomos na rua os malandros do governo???
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