HOJE NO
" i"
Primeiro-ministro.
"Não há uma violação clara
da Constituição"
Para o primeiro-ministro o governo, apesar dos chumbos do Tribunal
Constitucional, não violou a Constituição, antes foi contra uma certa
interpretação. No debate do Orçamento do Estado para 2014, que decorre
hoje e amanhã no parlamento, Passos Coelho defendeu que "não há uma
violação clara [da Constituição], mas existe interpretações que podem
apontar nesse sentido".
O líder do governo respondia ao deputado
d'Os Verdes, José Luís Ferreira, que o questionou sobre que medidas iria
o governo aplicar no caso de o Tribunal Constitucional voltar a chumbar
medidas do Orçamento que está agora a ser discutido. Disse Passos que
"não temos medidas sobre medidas. Temos tido necessidade de substituir
umas por outras. Não há um cenário de agravamento das medidas. O governo
esteve dentro de uma interpretação da Constituição que está de acordo
com a realidade que vivemos e com as finalidades que queremos".
Para
já é certo que duas das medidas mais polémicas do Orçamento vão ser
analisadas pelo Tribunal Constitucional: a convergência dos sistemas de
pensões da Caixa Geral de Aposentações com a Segurança Social e o corte
nos salários dos funcionários públicos.
Ainda na resposta ao
deputado, o primeiro-ministro admitiu que as medidas definidas no
Orçamento podem até "ter um efeito recessivo superior" uma vez que não
se trata de uma "ciência exacta".
Mas para o líder do governo o
governo está a apostar em políticas de crescimento da economia para
tentar repor os níveis de emprego. "Temos um problema com o desemprego –
é o nosso maior problema económico e social. Para o vermos decrescer de
forma sensível é importante e temos de apontar para taxas de
crescimento da economia superiores a 2%, pelo menos entre 1,5% a 2%. Um
crescimento de 0,8% ainda não é suficiente para repor o nível de
desemprego", disse.
* Não é às claras que os violadores violam, é sempre na obscuridade, às vezes são descobertos, não há memória dum governo que tanto violasse o povo português como este.
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