HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Teatro Nacional no Porto resistiu aos cortes orçamentais
São João teve mais espetadores
e mais espetáculos
A presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional de São João, no Porto, afirmou hoje que o TNSJ conseguiu mais espetadores e mais espetáculos apesar dos cortes orçamentais.
Francisca Fernandes, que falava na apresentação da programação para os últimos quatro meses do ano deste teatro do Porto, afirmou “que este momento mostra, uma vez mais, a estoica capacidade para resistir à crise, melhor dizendo, às sucessivas inúmeras crises decretadas (…) nos últimos dez anos”.
A presidente do conselho de administração lembrou que, tendo hoje três espaços para gerir – TNSJ, Carlos Alberto e São Bento da Vitória –, a instituição tem um orçamento menor do que quando era só a histórica sala da praça da Batalha. A indemnização compensatória é de 3.824.229 euros para um orçamento global de 5.314.459 euros.
“Acho que é um desempenho quase milagroso, que se deve à programação do Nuno Carinhas, que consegue com pouco fazer muito e, sem cortar na qualidade, manter e mesmo aumentar o público, apesar de o orçamento estar a decrescer, devido a um corte de 20% no ano passado que se manterá para o próximo”, acrescentou Francisca Fernandes.
Segundo revelou, o TNSJ conseguiu “um crescimento do número de espetáculos o ano passado, e até ao final deste, de cerca de 24%, e do número de espetadores no ano passado de 13% e um aumento da taxa média de ocupação da sala para 73%”.
Francisca Fernandes salientou ainda que foi possível fazer “circular 30 espetáculos do São João por 28 cidades e cinco espetáculos em digressão internacional por sete cidades”.
Não deixou de notar que “a componente internacional é a mais difícil, porque não há orçamento para comprar e as parcerias implicam a vinda de estrangeiros cá, algo que está seriamente limitado neste momento”.
Os projetos educativos começam a dar frutos visíveis “até porque a venda a grupos escolares já atinge 27% do total venda de bilhetes”, disse.
“Mesmo quando achamos que já estamos no limite conseguimos reduzir mais 17% aos custos de estrutura”, concluiu a administradora.
* Quase omeletes sem ovos...
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