HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
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Machete quer esclarecer "erro
. involuntário" sobre SLN
Ministro quer esclarecer o Parlamento sobre o "erro involuntário" que disse ter cometido, quando referiu nunca ter sido accionista da SLN.
Numa carta dirigida terça-feira ao presidente da comissão parlamentar
de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, Alberto Martins,
hoje divulgada à Agência Lusa, Rui Machete sugere que seja aproveitada a
sua primeira audição parlamentar, prevista para dia 8 de Outubro, para
"prestar os esclarecimentos que os senhores deputados julguem
pertinentes".
"Tendo os senhores deputados do Bloco de Esquerda levantado dúvidas
em relação a uma carta de 5 de Novembro de 2008, que escrevi ao senhor
deputado Luís Fazenda, em que, por erro involuntário, referi nunca ter
sido accionista da SLN - Sociedade Lusa de Negócios S.A., julgo curial
aproveitar a minha primeira ida ao Parlamento após aqueles eventos para
prestar os esclarecimentos que os senhores deputados julguem
pertinentes", sugeriu Rui Machete.
O ministro ressalvou ainda que estes esclarecimentos podem ser
prestados "sem prejuízo que se cumpra a agenda normal" daquele tipo de
reuniões.
A audição de Rui Machete está prevista para dia 8 ao abrigo do
Regimento da Assembleia da República, que estabelece que os ministros
devem ser ouvidos pelas respectivas comissões parlamentares pelo menos
quatro vezes por cada sessão legislativa.
Em causa estão as afirmações de Rui Machete em 2008 numa carta
dirigida ao líder parlamentar do BE à época, Luís Fazenda, no âmbito da
comissão parlamentar de inquérito ao BPN, declarando que nunca possuiu
acções da Sociedade Lusa de Negócios (SLN).
Rui Machete admitiu, depois de o semanário Expresso ter noticiado a
existência da carta, que cometeu uma "incorrecção factual" ao escrever,
na carta de 2008, nunca ter tido acções da SLN, mas disse não haver
qualquer intenção de o ocultar.
"No momento em que escrevi esta carta, em 5 de Novembro de 2008, não
tinha quaisquer acções ligadas ao BPN. Aliás, nunca tive, em qualquer
momento, acções do BPN. Equivocadamente escrevi então que nunca tinha
tido acções da SLN. É bom sublinhar que este é o único ponto da minha
carta em que existe uma incorrecção factual", refere um comunicado
enviado à agência Lusa.
* Bastava admitir que é um aldrabão encartado, os registos do Wikileaks reportam relatórios de embaixadores americanos referindo-o como incompetente e esbanjador dos dinheiros da Fundação Luso-americana.
ERRAR NÃO É OH MANO
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