HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Genéricos permitem poupança
de 553 milhões de euros
O recurso a medicamentos genéricos permitiram ao
Estado português poupar 553 milhões de euros desde Junho de 2012. A
poupança atinge os 303,2 milhões de euros só em 2013.
Um comunicado divulgado pela Associação
Nacional Farmácias (ANF) revela que desde a entrada em vigor da
prescrição e dispensa por DCI (Denominação Comum Internacional), em
Junho de 2012, o Estado e os doentes portugueses conseguiram uma
poupança de 553 milhões de euros graças à aquisição deste tipo de
medicamentos.
Nos primeiros oito meses de 2013 o mercado de medicamentos decresceu
113,9 milhões de euros, face ao período homólogo, sendo que 74,8 milhões
foi graças ao Estado e 29,1 milhões de euros foram poupados pelos
utentes.
Este documento avança que a potencialidade do recurso aos
medicamentos genéricos não está ainda esgotada. Desde Junho de 2012 o
Estado e os doentes poderiam ter poupado mais 180,1 milhões de euros,
relativamente aos 553 milhões poupados.
A média mensal de dispensa de embalagens de medicamentos é de 22,1
milhões, sendo que destas 6,3 milhões referem-se a medicamentos
genéricos. Os genéricos tinham uma quota de mercado, antes da entrada em
vigor da DCI, de 34,4%, mas em Agosto deste ano atingiu os 39,8%.
Por outro lado, a dificuldade na manutenção de stocks, por parte das
farmácias portuguesas, faz com que, na primeira quinzena de Setembro,
estas não tenham conseguido concretizar a aquisição de 2.329.168
embalagens de medicamentos.
* Há farmácias com dificuldades financeiras por má gestão, no tempo da "abundância virtual" havia dinheiro para tudo, "paletes" de topos de gama, viagens caríssimas, vida social do melhor, quando foi preciso olhar para as contas muitos proprietários de farmácias ficaram de olhos em bico.
Conhecemos farmácias que por terem bons gestores conseguem conceder crédito a muitos doentes, sem juros, um verdadeiro serviço social.
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