12/09/2013

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 HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

'Este' Governo é mais sensível ao sacrifício dos portugueses

O secretário-geral da UGT disse hoje na Marinha Grande que 'este' Governo, após as últimas mudanças no executivo, demonstra "maior abertura de espírito" no domínio económico e "mais sensibilidade" face aos sacrifícios dos portugueses. 
ABERTURA DE ESPÍRITO
"É uma sensação que nós temos", a de que "o Governo, em termos de matéria económica tem demonstrado alguma abertura de espírito para metas de maior flexibilização em relação aos sacrifícios que têm sido impostos aos portugueses nos últimos dois anos", salientou Carlos Silva.

O dirigente sindical, que defendeu recentemente uma reforma do IRC que salvaguarde o investimento e a criação de mais postos de trabalho, bem como a posição assumida pelo vice-primeiro-ministro Paulo Portas no âmbito da flexibilização das metas do défice, sublinhou que esta última hipótese pode evitar cortes nas pensões e nos salários.

Confrontado com as declarações de um alto responsável Eurogrupo que disse hoje que só "argumentos extremamente convincentes" levariam a isso, mas com "impacto" na conclusão do programa de assistência, o líder da UGT defendeu que, em dados momentos, Portugal não pode abdicar de dar "um murro na mesa" enquanto país soberano.

"Quem sabe da sua necessidade é Portugal e o seu Governo", acrescentou.
ABERTURA DE ESPÍRITO

As declarações do secretário-geral da UGT foram realizadas à margem de uma visita a uma empresa ligada ao setor dos moldes na Marinha Grande e após um encontro com o presidente da Câmara Municipal local.

A iniciativa, "à semelhança de outras deslocações que têm vindo a ser desenvolvidas pela UGT noutros distritos", teve como objetivo "uma maior aproximação aos problemas concretos dos trabalhadores e das suas empresas, particularmente ao modo como estas estão a lidar com as atuais dificuldades".

* Temos de mudar de lentes porque nem com lupa acessória vemos o que Carlos Silva iluminadamente vê. Será que o patético desentendimento, ontem patente entre o primeiro ministro e o vice-primeiro ministro, é sinal de "maior abertura de espírito"?

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