HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Fim do passe exclusivo para o Metro
de Lisboa foi "um grande erro"
O antigo presidente do Metro de Lisboa Francisco Cardoso dos Reis defendeu hoje no parlamento que a decisão do Governo de acabar com o passe próprio para o metropolitano foi "grande um erro".
Na comissão de inquérito parlamentar aos 'swap', Cardoso dos Reis,
que liderou a empresa entre Junho de 2010 e Agosto de 2012, criticou a
decisão do actual Governo de eliminar os passes monomodais e, em
especial o do metro, quando era "o único" cuja procura "estava a
crescer".
Na altura, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro,
justificou a eliminação com a intenção de reduzir os custos
administrativos e de simplificação tarifária.
Chamado para explicar os 'swap' contratados pela empresa, o antigo
gestor disse que quando tomou conhecimento da intenção do Governo de
criar um novo passe único para Lisboa considerou um "grande erro",
opinião que mantém.
O passe único chamado "Navegante" entrou em vigor em Fevereiro de 2012, altura em que ainda estava à frente da empresa.
Cardoso dos Reis deixou a liderança do Metro de Lisboa em Agosto de
2012, altura em que o actual Executivo decidiu avançar com a fusão do
conselho de administração da empresa com a da Carris, sendo sucedido no
cargo por Silva Rodrigues, que acabou por ser demitido na sequência do
caso dos 'swap' em Junho.
No parlamento, o antigo presidente destacou "os resultados dignos de
referência" de 2011 e 2012, evidenciando o aumento das receitas e a
redução dos gastos, num mandato "sem greves" motivadas por decisões
tomadas pela administração.
Cardoso dos Reis afirmou que no seu mandato não foram contratados
novos 'swap', realçando que todas as decisões visaram reduzir o risco
dos contratos existentes, que caracterizou como "uma carteira complexa e
com um significativo nível de risco".
* Há muitos exemplos de "desgovernices" com o propósito de "simplificar".
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