HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Economia paralela em Portugal
representa 19,3 por cento do PIB
Cerca de 33 mil milhões de euros por ano
A economia paralela em Portugal representa 19,3 por cento do PIB, o que equivale a cerca de 33 mil milhões de euros por ano, segundo números hoje revelados, em Braga, pelo economista alemão Friedrich Schneider.
Segundo este especialista, em termos percentuais, Portugal situa-se "a meio da tabela" europeia no que respeita à economia paralela.
Friedrich Schneider disse que em 2003 a economia paralela em Portugal representava 23 por cento do PIB nacional, mas o seu peso foi diminuindo até chegar aos 18,7 por cento, em 2008.
Em 2009, ano em que "estalou" a crise, a percentagem "deu um salto" para 19,5 por cento, tendo-se entretanto mantido "mais ou menos estável" até hoje.
Professor catedrático da Universidade de Linz, na Áustria, Friedrich Schneider é um perito mundial sobre economia paralela.
Hoje dá uma conferência na Universidade do Minho, em Braga, sobre "Economia paralela, evasão fiscal e corrupção em Portugal e noutros países da OCDE - O que pode ser feito?".
Em termos de corrupção, Schneider disse que Portugal "não está mal", já que é, a nível mundial, o 32.º país menos corrupto.
"A corrupção não é um dos grandes problemas de Portugal", admitiu.
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1º- A economia paralela existe porque o Estado não é uma pessoa de bem, é a entidade mais caloteira do país e a que cobra sem pagar antecipadamente as dívidas.
2º- A corrupção é um grande problema em Portugal enquanto a promiscuidade entre o poder político e a finança se mantiverem, esta é a real e verdadeira economia paralela.
3º- Quase sempre os analistas não dizem tudo bem!
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