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Famílias que peçam ajuda serão acompanhadas por gestor do Estado
As
famílias em situação de pobreza ou exclusão e que peçam ajuda à
Segurança Social vão passar a ter um gestor que irá planificar e definir
os diferentes apoios, no âmbito da nova Rede Nacional de Intervenção
Social.
A medida foi publicada esta
terça-feira, em Diário da República e só deverá estar no terreno em
finais de novembro, depois de passados os 60 dias que o Instituto de
Segurança Social tem para definir as regras de operacionalização e
funcionamento, bem como as formas de financiamento das entidades
aderentes.
De acordo com informação do Ministério da
Solidariedade, Emprego e Segurança Social (MSESS), a Rede Nacional de
Intervenção Social (RNIS+) pretende ser um "apoio técnico para um
acompanhamento efetivo das famílias em situação vulnerável".
Dentro
desta rede haverá equipas que "realizarão um acompanhamento de
proximidade ajustado às características de cada família, tendo por base
um plano de intervenção contratualizado e definido com a família".
Significa
isso que, a partir do momento que a RNIS+ esteja operacional, quando
uma família pedir ajuda à Segurança Social será reencaminhada para um
gestor, ou seja, um "técnico planificador e responsável pela execução
dos diferentes apoios prestados a cada família".
Em causa estão
equipas multidisciplinares, constituídas não só por técnicos da
Segurança Social, mas também instituições e outros agentes da
comunidade.
"Pretende-se que cada interveniente no processo
(família, técnicos e setores especializados) assuma as responsabilidades
com vista a uma plena autonomia das famílias", explica o MSESS.
Por
outro lado, a rede pressupõe uma "cultura de direitos e obrigações",
pretende ser transversal, já que abrange vários setores, e próxima,
chegando mais facilmente aos cidadãos.
No entender da tutela, a
RNIS+ exige uma "parceria estratégica que canalize com maior eficácia e
eficiência os recursos de resposta às necessidades das populações".
Será,
por isso, "alargada e articulada com as diferentes intervenções que
estão já organizadas no terreno e que de forma especializada têm
intervenções subsidiárias no âmbito da proteção social".
De acordo
com o despacho publicado, são objetivos da RNIS+ o acolhimento social
imediato em situações de crise e/ou emergência social, o atendimento das
situações de vulnerabilidade, o que pressupõe a disponibilização de
recursos financeiros; a coordenação eficiente de todos os meios e
recursos e o reforço da plataforma de cooperação definida com as
instituições que atuam localmente.
* Se esta medida for levada a sério ainda bem , mas já se sussurra que é uma "nova rede" para dar emprego à nova fornada de meninas e meninos "jotas" do covil da governação.
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