HOJE NO
" DIÁRIO ECONÓMICO"
Portugal perde mais dois lugares no 'ranking' mundial de competitividade
Portugal voltou a perder lugares no 'ranking' mundial de competitividade de 2013-2014, elaborado pelo World Economic Fórum, caindo para o 51.º e numa tendência que se prolonga desde 2005, com excepção do ano de 2011.
Acesso ao financiamento, burocracia, carga fiscal e instabilidade
política foram aspectos determinantes para a queda da 49.ª posição em
que Portugal se encontrava em 2012, para a 51.ª posição em que se
encontra agora situado no Relatório Global de Competitividade.
A Suíça continua a liderar o 'ranking' mundial de competitividade,
seguida de Singapura, Finlândia, Alemanha - que sobe duas posições - e
Estados Unidos.
O documento, hoje apresentado em Lisboa pela PROFORUM, Associação
para o Desenvolvimento da Engenharia, e pelo Fórum de Administradores de
Empresas, destaca ainda o peso de factores como a elevada dívida
pública, incentivos ao investimento, solidez do sistema bancário e
legislação laboral na degradação da posição relativa do país no
'ranking'.
A "degradação da confiança nos políticos do país" é outro dos
aspectos negativos apontados. Entre os pilares mais positivos, o
relatório salienta a segurança, as infraestruturas (item em que Portugal
atinge a 4.ª melhor posição mundial no que diz respeito à qualidade das
estradas), acesso às tecnologias, a inovação e a saúde (11.º lugar na
taxa de mortalidade infantil).
O relatório do WEF foi hoje
divulgado a nível mundial, e a abordagem relativa a Portugal foi esta
manhã apresentada pela Associação para o Desenvolvimento da Engenharia, e
pelo Fórum de Administradores de Empresas.
* O relatório da WEF deve estar errado no que respeita a Portugal. Um país que concede 145 "vistos gold" a uma média de 620 mil € por visto deve estar no topo da competitividade da lavagem.
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