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Risco de terrorismo em Portugal
caiu para nível considerado baixo
O risco de terrorismo em Portugal caiu "para um nível considerado
‘baixo’”, o segundo de uma escala de cinco que vai do ‘negligenciável’
ao ‘grave’, indica o Mapa de Terrorismo e Violência Política 2013.
No
relatório, a que a Lusa hoje teve acesso, elaborado pela multinacional
britânica Aon Risk Solutions com The Risk Advisory Group plc, a
consultora mundial de gestão de risco, indica-se igualmente que “o risco
de greves, motins, agitação popular ou distúrbios civis e danos
maliciosos à propriedade privada em Portugal é mais baixo que no ano
passado”.
Em 2012, Portugal estava entre os países com risco considerado "médio".
Neste
mapa, que mede os níveis de violência política e terrorismo em 200
países e territórios e pretende ser uma ferramenta para ajudar as
empresas a tomarem decisões de expansão internacional, salienta-se, na
sua 10.ª edição, a existência de “riscos para o crescimento das empresas
a nível global”, devido à “contínua ameaça de ataque terrorista e/ou
violência política em geral”.
Segundo o relatório, “cerca de 44%
dos países avaliados possuem um risco significativo de atividade
terrorista”, situando-se a ameaça maior em: Afeganistão, Índia, Iraque,
Nigéria, Paquistão, Rússia, Somália, Síria, Tailândia e Iémen.
“Verificaram-se
11 aumentos da taxa de risco, dos quais se destacam a Argentina, o
Egito e a Jordânia, e 19 decréscimos, entre os quais a Alemanha, a
Itália e o Reino Unido”, lê-se no documento.
A Europa –
sublinha-se – “é a região do mundo com melhor desempenho geral, sendo
que 47% dos países possuem um risco baixo”, resultados que “refletem a
tendência de redução dos níveis de inquietação popular associados à
crise económica e financeira”.
Além disso, refere-se no estudo, “o
número limitado de incidentes terroristas na Grécia e na Irlanda do
Norte também contribuiu para os resultados apresentados”.
No Médio
Oriente, “os efeitos remanescentes da Primavera Árabe continuam a
exercer alguma influência na segurança e estabilidade, fazendo desta
região a mais instável do mundo: 64% dos países da região apresentam um
nível alto ou grave de risco, que se reflete na ameaça terrorista, na
agitação civil e no risco de conflito armado”, aponta-se o relatório.
"O
Médio Oriente e o norte de África foram as regiões que registaram maior
proporção de países com perigo de ameaça terrorista ou sabotagem, 85%”,
acrescenta-se.
Para Henry Wilkinson, líder do departamento de
Informação e Análise da Risk Advisory, “a crise económica mundial, a
alteração dos equilíbrios geopolíticos e dois anos de níveis
anormalmente altos de manifestações civis, apresentam desafios e
oportunidades para as empresas que procuram a expansão do seu negócio”.
“As
regiões da África do Norte e África Ocidental, bem como do Médio
Oriente, sobressaem como regiões de risco acrescido; as Guerras Civis na
Líbia e na Síria, em particular, contribuíram para o aumento do risco
de violência nos países vizinhos”, observa o responsável citado no
relatório.
Quanto à Europa, Wilkinson frisa que “apesar de o Norte
registar um melhoramento significativo, o Sul da Europa continua a
verificar um enorme risco associado à inquietação popular”.
Foram
três os tipos de ameaça avaliados que “revelam as formas de violência
política que as empresas têm maior probabilidade de enfrentar:
terrorismo e sabotagem; greves, motins, agitação popular/distúrbios
civis e danos maliciosos à propriedade privada; e insurreição,
revolução, rebelião, amotinação, golpe de Estado, guerra e guerra
civil”.
A ameaça terrorista é definida com base numa avaliação da
intenção e capacidade de grupos terroristas da região em levar a cabo
ataques bem-sucedidos.
* Já chega o governo para fazer terrorismo doméstico!
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