HOJE NO
"PÚBLICO"
Na Feira Internacional do Livro de Bogotá venderam-se mais de 10 mil livros de autores portugueses
José Saramago foi o autor mais vendido na livraria do Pavilhão de Portugal, país convidado da Feira Internacional do Livro de Bogotá, que terminou quarta-feira, seguido de Fernando Pessoa e Afonso Cruz.
A Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBo), que teve Portugal
como convidado de honra, fechou portas, na quarta-feira, com mais 18 mil
visitantes do que em 2012. Ao longo dos 14 dias do evento passaram pela
FILBo 433 mil pessoas, mais 18 mil do que na edição anterior, altura em
que o evento atraiu 415 mil visitantes, indicou a organização.
Só na Noite dos Livros,
na passada sexta-feira, dia em que a feira promoveu entradas gratuitas
entre as 18h e as 22h, passaram pelo pavilhão de Portugal 60 mil
visitantes.
Na livraria do Pavilhão de Portugal, que tinha
disponíveis para venda 20.000 exemplares (15 mil em língua portuguesa e 5
mil em língua espanhola), venderam-se mais de 10.500 livros de autores
portugueses. O Brasil, país convidado do ano passado, tinha ficado nos 8
mil exemplares de livros vendidos. “Portugal bateu todos os recordes de
vendas nos 26 anos de FILBo”, divulgou em comunicado a organização.
Entre
os autores mais vendidos naquela livraria está em primeiro lugar, o
Prémio Nobel da Literatura portuguesa, José Saramago, seguido de
Fernando Pessoa, de Afonso Cruz e do catálogo da exposição de ilustração
"Como as cerejas" (que podia ser vista no espaço do pavilhão de
Portugal).
Durante os 14 dias da FILBo foram assinados contratos
de edição para 10 novas obras de autores portugueses. Entre os autores
que terão novas edições colombianas encontram-se Adélia Carvalho,
Teolinda Gersão, Carla Maia de Almeida e Afonso Cruz. "O pintor debaixo
do lava-louça", novela de Afonso Cruz, foi o título mais vendido na
feira da Editorial Tragaluz, editora colombiana que editou o livro do
autor português naquele país. O mesmo aconteceu com a editora Taller
Rocca, que encontrou em “Te me moriste/Antídoto”, de José Luís Peixoto o
seu “best-seller” (a editora admite que em breve possa ter a primeira
edição esgotada). Também as obras de Vasco Graça Moura, Nuno Júdice e
Ana Luísa Amaral tiveram vendas “muito expressivas”, segundo a
organização.
* Mesmo morto e enterrado José Saramago continua a troçar da ignorância, falta de cultura e de sentido de Estado de Sua Excelência o Presidente da República.
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