HOJE NO
Há doze anos, António Mendonça e a mulher, residentes em Odivelas, foram constituídos como família de acolhimento de duas irmãs, de um e de três anos.
Desde que receberam as crianças, nunca mais foram acompanhados pela Segurança Social. Nos últimos dez anos, dizem, não houve visitas nem relatórios para averiguar o bem estar das menores, tendo os abonos (120 € por cada criança) sido cancelados em 2004.
Hoje com 15 e 17 anos, as irmãs partilham a casa com a irmã mais velha, de 19 anos, que em 2011 acabou por integrar a família. No ano passado, o Tribunal de Sintra acabou por entregar o poder paternal ao casal, reconhecendo-o como família de acolhimento. O CM contactou a Segurança Social nos últimos meses, mas nunca obteve resposta.
* Não é a única situação anacrónica, há papistas a mais.
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"CORREIO DA MANHÃ"
Menores sem apoio do Estado
Família de acolhimento queixa-se da falta de visitas e de ajuda da Segurança Social.
Há doze anos, António Mendonça e a mulher, residentes em Odivelas, foram constituídos como família de acolhimento de duas irmãs, de um e de três anos.
Desde que receberam as crianças, nunca mais foram acompanhados pela Segurança Social. Nos últimos dez anos, dizem, não houve visitas nem relatórios para averiguar o bem estar das menores, tendo os abonos (120 € por cada criança) sido cancelados em 2004.
"Sentimo-nos
abandonados e revoltados. A resposta da Segurança Social foi dura: se
não tiverem condições, entreguem-nas ao progenitor. Ficámos ainda mais
indignados em 2011, quando nos disseram que não havia nenhum registo a
confirmar que somos família de acolhimento", conta ao CM António. A
família processou o Estado para reclamar os direitos das crianças. O
caso está a decorrer em tribunal.
Hoje com 15 e 17 anos, as irmãs partilham a casa com a irmã mais velha, de 19 anos, que em 2011 acabou por integrar a família. No ano passado, o Tribunal de Sintra acabou por entregar o poder paternal ao casal, reconhecendo-o como família de acolhimento. O CM contactou a Segurança Social nos últimos meses, mas nunca obteve resposta.
* Não é a única situação anacrónica, há papistas a mais.
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